Análise de sensibilidade e de efeitos toxicológicos da aplicação de lodo de esgoto em sementes

Autores

  • Elaine Cistina Catapani Polleti Universidade Estadual de Campinas
  • Julianne de Pádua Pereira da Silva Universidade Federal de São Carlos
  • Matheus Fernandes Amorim Universidade Estadual de Campinas
  • Jorge Luiz Paixão Filho Universidade Estadual de Campinas
  • Marta Siviero Guilherme Pires Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.6008/SPC2179-6858.2017.002.0011

Palavras-chave:

Fitoxicidade, Reuso de Lodo na Agricultura, Toxicidade do Lodo

Resumo

Lodo de esgoto é um resíduo gerado ao final do processo de tratamento de esgotos e que deve ter sua disposição final de modo adequado. Uma possibilidade de disposição desse resíduo é sua utilização na agricultura, aproveitando os nutrientes e matéria orgânica presentes. No entanto, apesar desse potencial nutritivo o lodo pode conter componentes que podem causar toxicidade ao solo. O objetivo deste estudo foi avaliar a sensibilidade de sementes bem como as diferentes doses de aplicação de lodo em solo cultivado. Os experimentos foram realizados em área coberta e o solo avaliado foi submetido a cinco tratamentos de aplicação de lodo seco, incluindo adubação mineral. Para os ensaios de avaliação de toxicidade foram usadas sementes de Alface (Lactuca sativa), Couve Flor (Brassica oleracea) e Rúcula (Eruca sativa). Os resultados obtidos são provenientes de três campanhas de amostragem realizada em triplicata, e indicam que doses maiores de lodo podem causar inibição do crescimento das raízes. Entre as espécies vegetais, o Alface apresentou maior sensibilidade aos tratamentos, quando comparado ao Couve Flor e a Rúcula, com menor crescimento de raiz. No tocante aos tratamentos, constatou-se menor eficiência de crescimento de raiz para dose superior ao recomendado na resolução Conama 375/2006 de adição de lodo ao solo; enquanto

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Biografia do Autor

Elaine Cistina Catapani Polleti, Universidade Estadual de Campinas

Possui graduação em Matemática pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1998), mestrado em Educação Matemática pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2001) e doutorado em Engenharia Elétrica pela Universidade Estadual de Campinas (2009). Atualmente é MTS-C1, com dedicação exclusiva, da Universidade Estadual de Campinas. Tem experiência na área de Biomatemática, em modelamentos da dispersão de poluentes em sistemas aquáticos e na área de Educação, atuando principalmente com cursos de seviço e ensino e aprendizagem do cálculo diferencial e integral.

Julianne de Pádua Pereira da Silva, Universidade Federal de São Carlos

Cursou Tecnologia em Saneamento Ambiental na Unicamp e está cursando uma especialização em Gestão Ambiental pela Universidade Federal de São Carlos. Na graduação desenvolveu um projeto de Iniciação Científica na área de saneamento ambiental - reúso agrícola. Atuou como analista ambiental na empresa Estre Ambiental S/A aperfeiçoando-se na área de gestão de resíduos sólidos, sistemas de gestão ambiental e licenciamento ambiental.

Matheus Fernandes Amorim, Universidade Estadual de Campinas

Possui curso-tecnico-profissionalizantepela Escola Técnica Estadual Getúlio Vargas(2009), ensino-fundamental-primeiro-graupelo Serviço Social da Indústria - 402(2006) e ensino-medio-segundo-graupela E.E. José Maria Whitaker(2009). Tem experiência na área de Ciências Ambientais, com ênfase em Tecnologia em Saneamento Ambiental. 

Jorge Luiz Paixão Filho, Universidade Estadual de Campinas

Professor Doutor na Universidade Presbiteriana Mackenzie no Centro de Ciências e Tecnologias (CCT), Campinas.

Marta Siviero Guilherme Pires, Universidade Estadual de Campinas

possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo (1993), mestrado em Engenharia Civil pela Universidade Estadual de Campinas (1998) e doutorado em Engenharia Civil pela Universidade Estadual de Campinas (2003). Tem experiência na área de Engenharia Sanitária, com ênfase em Saneamento Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: lodo de esgoto, parasitologia, patógenos, reuso de efluentes. Atuação na área de gestão ambiental. Atualmente é professor da MS 3.2 RDIDP da Faculdade de Tecnologia - UNICAMP.

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Publicado

2017-01-11