Remoção conjunta de nitrogênio e fósforo em um sistema de lodo ativado compartimentado (SLAC)

Autores

  • Rodrigo de Freitas Bueno Universidade Federal do ABC
  • Fernanda Martins Santos Centro Universitário SENAC
  • Pamela Freitas de Assis Centro Universitário SENAC
  • Fábio Campos Escola Politécnica da Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.6008/SPC2179-6858.2017.002.0010

Palavras-chave:

Lodos ativados, Remoção de nitrogênio, Remoção de fósforo, Anaeróbio, Anóxico-Aerado.

Resumo

A preocupação em remover o nitrogênio e o fósforo presente no esgoto sanitário tem se intensificado nas últimas décadas, visto que há uma grande necessidade de se controlar o processo de eutrofização dos corpos d’água provocado pelo aporte desses nutrientes, cujos efeitos negativos são amplamente conhecidos. O processo biológico é em geral escolhido para o tratamento de esgotos, devido ao seu menor custo e sua simplicidade operacional, a exemplo disto, o processo de lodo ativado que possui uso bastante difundido. A operação sob o regime de bateladas sequenciais tem-se demonstrado bastante atrativa, principalmente por possibilitar a manutenção de condições anaeróbias, anóxicas e aeróbias, necessárias para a remoção de nitrogênio e fósforo, em um único reator. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar o comportamento do processo SCLA (Sistema Cíclico de Lodo Ativado) aplicado à remoção de matéria orgânica, nitrogênio e fósforo de esgoto sanitário. Em relação à remoção de matéria orgânica obteve-se alta eficiência, com remoção de 91% de DQO (Demanda Química de Oxigênio). Na remoção de nutrientes o sistema apresentou boa eficiência sendo aproximadamente 88% para o nitrogênio e 79,5% para o fósforo, esses valores foram muitos próximos dos encontrados na literatura.

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Biografia do Autor

Rodrigo de Freitas Bueno, Universidade Federal do ABC

Possui doutorado em Engenharia Hidráulica e Ambiental pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (2016), mestrado em Saúde Pública e Ambiental (2011) e Especialização em Engenharia de Controle da Poluição Ambiental (2007), ambos pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. Especialista em Biologia Sanitária e Microbiologia Ambiental ambos reconhecidos pelo Conselho Regional de Biologia do Estado de São Paulo (2015). Licenciatura e Bacharelado em Biologia na área de Biotecnologia e Meio Ambiente pela Universidade de Mogi das Cruzes (2005) e graduado em Engenharia Ambiental pela Universidade de Santo Amaro (2016). Atualmente é professor adjunto ao curso de Engenharia Ambiental e Urbana da Universidade Federal do ABC (UFABC). Atua também como pesquisador colaborador do Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental da Escola Politécnica da USP (PHA - EPUSP). Tem experiência na área de Engenharia Sanitária e Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: Tratamento de esgotos sanitários, tratamento de efluentes industriais, reúso de água, lodo ativado, remoção biológica de nutrientes (nitrogênio e fósforo), projetos e otimização de estações de tratamento de esgoto com ênfase na economia de energia elétrica.

Fernanda Martins Santos, Centro Universitário SENAC

Departamento de Engenharia Ambiental e Sanitária

Pamela Freitas de Assis, Centro Universitário SENAC

Departamento de Engenharia Ambiental e Sanitária

Fábio Campos, Escola Politécnica da Universidade de São Paulo

Possui graduação em Biologia, Mestrado em Engenharia Sanitária pela Escola Politécnica da USP e Doutorado em Ciências pela da Faculdade de Saúde Pública da USP. Atualmente exerce o cargo de Técnico de Laboratório III da Escola Politécnica da USP e Professor Doutor na Escola de Artes e Ciências Humanas da USP (EACH-USP Leste) no curso de Gestão Ambiental.

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Publicado

2017-01-11