O uso de indicadores na identificação e gestão dos impactos culturais do turismo
DOI:
https://doi.org/10.6008/SPC2179-6858.2015.001.0004Palavras-chave:
Indicadores Socioespaciais, Comunidade Tradicional, Unidade de ConservaçãoResumo
As pesquisas sobre os impactos do turismo nas unidades de conservação focam frequentemente nos impactos ao meio biofísico e a satisfação dos visitantes. Raramente são analisadas as implicações sobre as comunidades locais. Este trabalho realizou o estudo comparativo entre duas comunidades tradicionais litorâneas: o bairro Sertão da Fazenda e a vila de Picinguaba, ambas situadas no Parque Estadual Serra do Mar, São Paulo – Brasil, com o intuito de analisar as peculiaridades dos impactos culturais da atividade turística. A metodologia proposta foi baseada no desenvolvimento de indicadores, definidos e avaliados tendo-se como parâmetro as características socioespaciais das comunidades estudadas. Adotou-se como referencial teórico-metodológico, o espaço geográfico, considerando que esse exprime a relação sociedade-natureza inerente a cada cultura. Na primeira comunidade identificou-se que as práticas tradicionais se mantêm mais conservadas. Na segunda, o turismo, a consequente urbanização e fixação de segunda residência trouxeram alterações sócio-espaciais significativas. O trabalho teve ainda por objetivo avaliar a política interna do referido Parque em relação à inserção dos aspectos culturais no “Subprograma Visitação e Turismo Sustentável”, buscando identificar a compatibilidade e perspectiva de aplicabilidade da presente metodologia. A pesquisa demonstrou que o uso de indicadores para a identificação dos impactos culturais do turismo é viável e sua aplicação, enquanto um instrumento de gestão, está relacionada a um processo participativo e de responsabilidade compartilhada, entre o Estado e população local, para implantação e monitoramento da atividade turística.Downloads
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