Efeitos da barragem da UHE cachoeira caldeirão sobre a pesca no médio Rio Araguari, Amazônia Brasileira

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.004.0044

Palavras-chave:

Pesca artesanal, Impactos, Represamento do rio, Hidrelétrica, Amapá

Resumo

Este estudo analisa os efeitos de três aspectos da pesca artesanal ocorridos em razão da barragem UHE Cachoeira Caldeirão-AP em comunidade do médio rio Araguari. Foram realizadas entrevistas com pescadores, aplicados questionários e realizadas observações em campo. Segundo os pescadores, a pesca artesanal de subsistência para fins de consumo familiar e de comercialização desenvolvida em Porto Grande sofreu negativamente depois da UHE, especialmente com a redução do seu território de pesca, limitado entre barreiras físicas e legais. Este cenário agravado com a redução de pescadores ativos na atividade pesqueira e alteração na dinâmica de pesca coloca em risco eminente a pesca artesanal, que poderá desaparecer em poucos anos no município de Porto Grande.

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Biografia do Autor

Sirley Luzia Figueiredo Silva, Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá

Possui graduação em Ciências Biológicas e mestrado em Ciência Animal - Pesca e Aquicultura, ambos pela Universidade Federal do Pará. É analista em Ciência, Tecnologia e Inovação do Instituto de Pesquisa Cientifica do Amapá (IEPA), onde desenvolve estudos sobre a dinâmica e socioeconomia da pesca artesanal, no Núcleo de Pesquisas Aquáticas. 

José Maria Luz do Rosário, Universidade Federal do Amapá

Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal do Amapá (2009). Atualmente é analista de meio ambiente - Secretaria de Estado do Meio Ambiente. 

Luis Mauricio Abdon Silva, Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá

Possui graduação em Bacharelado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Pará (1997) e mestrado em Engenharia de Pesca pela Universidade Federal do Ceará (2001). Doutor em Biodiversidade Tropical pela Universidade Federal do Amapá (2014). Faz parte da equipe do Centro de Pesquisas Aquáticas do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá. Tem experiência na área de Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca, com ênfase em Avaliação de Estoques Pesqueiros Marinhos, estuarinos e de água doce atuando principalmente nos seguintes temas: Bioestatística, Estado do Amapá, Pesca, Estuário Amazônico, Pescadores, Biologia Pesqueira e Comunidades Pesqueiras.

Daniel Pandilha de Lima, Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá

Possui Graduação em Engenharia de Pesca pela Universidade do Estado do Amapá (2010) e Mestrado em Biodiversidade Tropical pela Universidade Federal do Amapá (2013). Tem experiência nas áreas de pesca e recursos pesqueiros, biodiversidade, ecologia, ecotoxicologia aquática e socioeconomia, atuando principalmente em pesquisas de poluição ambiental do meio aquatíco.

Netiê Izabel da Silva de Oliveira, Universidade Federal do Amapá

Possui graduação em LICENCIATURA EM BIOLOGIA pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (2010), graduação em ENGENHARIA DE PESCA pela Universidade do Estado do Amapá (2013) e MESTRADO em Desenvolvimento Regional pela Universidade Federal do Amapá (2017). Docente efetiva no curso de Técnico em Agroecologia e Pesca do CENTRO INTEGRADO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE PESCA E AQUICULTURA DO AMAPÁ. Atuando principalmente nos seguintes temas: Biodiversidade, agrobiodiversidade, pesca sustentável, alimentação e ribeirinhos.

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Publicado

2021-02-08

Edição

v. 12 n. 4 (2021): Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais - Abr 2021

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente

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