Análise histórica da contaminação de solo no município de Itabira/MG

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.003.041

Palavras-chave:

Contaminação de solo, Geologia e Pedologia, Tipos de contaminantes, Fontes de contaminação

Resumo

Em decorrência do significativo avanço tecnológico nos últimos tempos, o processo de urbanização tem sido cada vez mais intenso. O aumento das atividades acentuou a geração de compostos químicos, que descartados de maneira incorreta podem contaminar o meio ambiente, incluindo os solos. O objetivo deste  trabalho foi avaliar, através do inventário de áreas contaminadas, disponibilizado pela Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM), o processo de contaminação do solo no município de Itabira-MG, no período de 2009 a 2019, identificando as fontes de contaminação e os tipos de contaminantes, sendo observados seus comportamentos em decorrência da geologia e da pedologia do município. Através da utilização de dados espaciais fornecidos pelo IDE-Sisema, foram elaborados mapas temáticos sobre a geologia e pedologia da área de estudo e calculado a velocidade do fluxo da água subterrânea por meio do cálculo do gradiente hidráulico. Os tipos de contaminantes encontrados foram os hidrocarbonetos (80%) e metais pesados (20%) oriundos de postos de combustíveis, atividades de mineração e da deposição de resíduos dentro de Itabira-MG. Atualmente há quatro áreas no cadastro de áreas contaminadas da FEAM. A velocidade de propagação de contaminantes é relativamente baixa, visto que o valor do gradiente hidráulico, responsável pela velocidade do fluxo da água subterrânea, foi de **. Foi constatado que a geologia e a pedologia das áreas de estudo não favorecem a propagação de contaminantes.

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Biografia do Autor

Cristhian Filgueira Dias, Universidade Federal de Itajubá

Graduando em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal de Itajubá - Campus Itabira. 

Fernanda Maria Belotti, Universidade Federal de Itajubá

Doutora em Geografia, ênfase em Geoquímica e Poluição de Solos (UFMG, 2011); Mestre em Geografia, ênfase em Erosão, Manejo e Conservação de Solos (UFMG, 2005) e Bacharel em Geografia (UFMG, 2002). Atualmente é professora classe Associado I da Universidade Federal de Itajubá, Campus Itabira, na área de Ciência do Solo, lecionando as disciplinas Geologia e Pedologia, Manejo e Conservação do Solo, Recuperação de Áreas Degradadas (Mestrado PROFÁGUA) e Geomorfologia e Análise Ambiental (optativa). Coordenadora do Laboratório de Solos do Campus Itabira. Possui experiência didática e técnica em Pedologia e Geografia Física, atuando principalmente nos seguintes temas: Classificação de Solos, Poluição de Solos, Manejo e Conservação de Solos, Geoquímica Ambiental, Metais Pesados, Mineralogia, Aproveitamento de Rejeitos de Mineração e Resíduos Urbanos, Diagnóstico Ambiental do Meio Físico, Licenciamento Ambiental, Avaliação e Mitigação de Impactos Ambientais.

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Publicado

2021-01-13

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente

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