Prospecção biotecnológica de bactérias endofíticas associadas à cactáceas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.002.0049

Palavras-chave:

Endófitos, Cactáceas, Biomoléculas, Bioprospecção

Resumo

Os microrganismos endofíticos são comumente representados por fungos ou bactérias, que colonizam diferentes tecidos em pelo menos uma parte de seu ciclo de vida com as plantas, sem desenvolver sintomas evidentes de doenças na planta hospedeira, caracterizando assim, relações simbióticas, mutuais ou até mesmo neutras. Os microrganismos endofíticos constituem uma grande parte da diversidade microbiana ainda inexplorada, particularmente em plantas da família Cactaceae. A família Cactaceae é representada por plantas perenes, geralmente suculentas, sendo o Brasil, considerado o terceiro maior centro de diversidade das cactáceas no continente Americano. O conhecimento da comunidade endofítica associada a estas plantas é fundamental, pois, permite obter informações sobre a biodiversidade e bioprospecção microbiana, uma vez que a associação bacteriana endofítica deve refletir o seu grau de adaptação com espécies específicas de plantas hospedeiras, e também com o ambiente no qual está inserida, o que aprimora a produção de compostos bioativos em diversidade química e propriedades biológicas. Este estudo de revisão buscou analisar os relatos do isolamento de bactérias endofíticas associadas com espécies de cactáceas, devido estas possuírem grande importância na produção de biomoléculas ativas de interesse biotecnológico, o que possibilita a descoberta de novos bioprodutos que poderão ser bioprospectados na agricultura, indústria ou farmacologia.

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Biografia do Autor

Jesieli Beraldo-Borrazzo, Universidade Estadual de Maringá

Mestre em Biotecnologia Ambiental (2020), pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), área de concentração Biotecnologia Microbiana. Licenciada e Bacharel em Ciências Biológicas (2010). Atua na área de diversidade e bioprospecção de microrganismos endofíticos isolados de plantas de Cereus peruvianus MILL. (Cactaceae), obtidas a partir de sementes e de somaclone regenerado in vitro.

Claudete Aparecida Mangolin, Universidade Estadual de Maringá

Possui graduação em Ciencias Biologicas pela Universidade Estadual de Maringá (1988), mestrado em Ciencias Biologicas - Biologia Celular pela Universidade Estadual de Maringá (1993) e doutorado em Genética e Biologia Molecular pela Universidade Estadual de Campinas (2002). Atualmente é professora associado nível A da Universidade Estadual de Maringá. Tem experiência na área de Genética, com ênfase em Cultura de Tecidos Vegetais, Diversidade Genética e Genética de Populações, atua principalmente nos seguintes temas: Cereus peruvianus, cactaceae, no estudo de culturas de interesse econômico, e para o estudo e avaliação destas espécies trabalha com marcadores bioquímicos (isoenzimas) e marcadores moleculares.

Maria de Fatima Pires da Silva Machado, Universidade Estadual de Maringá

possui graduação em Licenciatura Em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo (1978), mestrado em Ciências Biológicas (Biologia Genética) pela Universidade de São Paulo (1982) e doutorado em Ciências Biológicas (Biologia Genética) pela Universidade de São Paulo (1986). Atualmente é professor titular da Universidade Estadual de Maringá, atuando no ensino de diversos cursos de graduação e orientando em Programas de Pós-Graduação da Instituição. Tem experiência na área de Genética, com ênfase em polimorfismos protéicos e isoenzimáticos de insetos, e desde 1989 vem atuando, principalmente, na área de Genética Vegetal focalizando a cultura de tecidos e de células in vitro para a micropropagação de plantas (cactáceas, orquídeas) e geração de variabilidade genética, os polimorfismos protéicos, isoenzimáticos, e polimorfismos de DNA em populações de plantas silvestres (cactos, peroba), em plantas cultivadas (milho, uvas, mandioca, leiteiro,...) e em plantas regeneradas in vitro (somaclones de cactos e seus descendentes) no sentido de avaliar a contribuição da diversidade genética para a manutenção das espécies e de contribuir com a orientação de programas de melhoramento genético. 

 

 

 

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Publicado

2021-01-13