Avaliação do potencial metanogênico da codigestão de resíduos de feira e fezes caninas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.001.0009

Palavras-chave:

Biogás, Biodigestão, Resíduos orgânicos

Resumo

O estudo avaliou a geração de metano e biodegradabilidade por meio de um ensaio anaeróbio em condições mesofílicas (37°C) de três misturas de resíduos orgânicos (resíduos de feira e fezes caninas) nas seguintes proporções volumétricas: amostra 1 (30% feira e 70% fezes); amostra 2 (20% feira e 80% fezes) e amostra 3 (10% feira e 90% fezes). O inóculo utilizado teve procedência de um digestor anaeróbio que tratava fezes suínas e foi previamente aclimatado. Para o ensaio, 6 minirreatores (volume efetivo de 0,3 l) foram montados (3 fixos e 3 sacrifícios), contendo as misturas apresentadas e o inóculo, além de 2 reatores (brancos) que só tinham o inóculo, para estimar seu efeito intrínseco. Após 41 dias de operação, houve uma remoção total de DQO de 58%, 34% e 63% e remoção de STV de 33%, 30% e 40% para as amostras 1, 2 e 3, respectivamente. As amostras 1 e 3 demonstraram uma possibilidade de tratamento desses resíduos orgânicos justificada pela biodegradabilidade dentro da faixa esperada de um biodigestor anaeróbio. A amostra 3 obteve melhor resultado, no entanto, tardou uma semana para gerar o biogás e tratou um menor volume de substrato para manter a mesma relação de nutrientes (relação C: N: P) entre as amostras. As taxas de 86 L CH4/kg DQOeliminada, 301 L CH4/kg DQOeliminada e 133 L CH4/kg DQOeliminada foram alcançadas pelas amostras respectivamente, resultados abaixo dos valores de referência.

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Biografia do Autor

Raquel Flavia Pires Bento, Universidade Federal Fluminense

Possui graduação em Engenharia de Recursos Hídricos e do Meio Ambiente pela Universidade Federal Fluminense (2013), graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2007), mestrado em Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2009) e doutorado em Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2011). Atualmente é professor adjunto a da Universidade Federal Fluminense. Tem experiência na área de Ciências Ambientais, com ênfase em Direito Ambiental. 

Lívia Maria da Costa Silva, Universidade Federal Fluminense

Possui graduação em Engenharia de Recursos Hídricos e do Meio Ambiente pela Universidade Federal Fluminense (2013), graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2007), mestrado em Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2009) e doutorado em Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2011). Atualmente é professor adjunto a da Universidade Federal Fluminense. Tem experiência na área de Ciências Ambientais, com ênfase em Direito Ambiental.

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Publicado

2020-09-15