Adubo a partir de lodo de esgoto industrial: produção e viabilidade para a cultura do feijoeiro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.001.0005

Palavras-chave:

Produção agrícola, Efluente, Emergência de plântulas, Matéria orgânica

Resumo

Devido ao crescimento industrial elevado, faz-se necessário o estudo do papel da indústria em relação à geração de resíduos sólidos, efluentes e a emissão de resíduos atmosféricos. Desse modo, o presente trabalho teve como objetivo geral implantar o processo de produção do adubo orgânico a partir do lodo de ETE em uma indústria de Paraipaba, Ceará, tendo como objetivos específicos: demonstrar as etapas de produção do adubo a partir do lodo de ETE da indústria Paraipaba Agroindustrial, avaliar o processo de produção de adubo, e analisar a influência do adubo na emergência de plântulas de Vigna unguiculata (l.) Walp. (feijão-de-corda). Foram plantadas 200 sementes de feijão-de-corda, distribuídas entre dois tratamentos: solo com adubação e solo sem adubação. Os tratamentos foram submetidos às mesmas condições de temperatura e irrigação, sendo acompanhados diariamente durante quinze dias. O processo de formação do adubo foi dividido em quatro etapas: filtração do efluente grosso, tratamento do efluente, obtenção do lodo e obtenção do adubo. Ao final da etapa de secagem, foi feito uma peneiragem para a retirada de resíduos dos tratamentos anteriores e obtido o adubo seco e de boa qualidade pronto para ser empregado na agricultura. Durante os dias de tratamento, não foi nenhuma plântula de feijão emergida no tratamento do solo sem adubação. Quanto ao tratamento com adubação, 56% das sementes emergiram. As doses de adubo proveniente do lodo de esgoto aumentaram a emergência de plântulas do feijão-de-corda, demonstrando que serve como substrato para aplicação na agricultura.

Devido ao crescimento industrial elevado, faz-se necessário o estudo do papel da indústria em relação à geração de resíduos sólidos, efluentes e a emissão de resíduos atmosféricos. Desse modo, o presente trabalho teve como objetivo geral implantar o processo de produção do adubo orgânico a partir do lodo de ETE em uma indústria de Paraipaba, Ceará, tendo como objetivos específicos: demonstrar as etapas de produção do adubo a partir do lodo de ETE da indústria Paraipaba Agroindustrial, avaliar o processo de produção de adubo, e analisar a influência do adubo na emergência de plântulas de Vigna unguiculata (l.) Walp. (feijão-de-corda). Foram plantadas 200 sementes de feijão-de-corda, distribuídas entre dois tratamentos: solo com adubação e solo sem adubação. Os tratamentos foram submetidos às mesmas condições de temperatura e irrigação, sendo acompanhados diariamente durante quinze dias. O processo de formação do adubo foi dividido em quatro etapas: filtração do efluente bruto, tratamento do efluente, obtenção do lodo e obtenção do adubo. Ao final da etapa de secagem, foi feito uma peneiragem para a retirada de resíduos dos tratamentos anteriores e obtido o adubo seco e de boa qualidade pronto para ser empregado na agricultura. Durante os dias de tratamento, não foi nenhuma plântula de feijão emergida no tratamento do solo sem adubação. Quanto ao tratamento com adubação, 56% das sementes emergiram. As doses de adubo proveniente do lodo de esgoto aumentaram a emergência de plântulas do feijão-de-corda, demonstrando que serve como substrato para aplicação na agricultura.

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Biografia do Autor

Lucas Santana de Morais, Faculdade Terra Nordeste

Possui graduação em Engenharia pela Faculdade Terra Nordeste (2020).

Fernando Weslley Silva de Oliveira, Universidade Federal de Santa Catarina

Engenheiro Eletricista graduado pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e Mestre em Engenharia Mecânica (UFC) na área de Processos, Equipamentos, e Sistemas para Energias Renováveis na linha de pesquisa Energia Solar (Térmica e Fotovoltaica). Professor de cursos profissionalizantes e técnicos nas áreas de Mecatrônica, Eletrotécnica, Eletroeletrônica, Automação Industrial e Cálculos Matemáticos. Ex-professor do SENAI/CE - Sede Jacarecanga. Professor Substituto na área de Eletroeletrônica do Instituto Federal do Ceará - IFCE (Antigo Cefet-CE), Campus Maracanaú. Interessado em áreas de Energias Renováveis e Geração Distribuída (Hidráulica, Solar, Eólica, Biomassa e Cogeração Qualificada), Eletrônica de Potência, Qualidade de Energia, Automação Industrial e Tecnologia da Informação. Atualmente também é acadêmico de Engenharia de Computação no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará - IFCE. 

Ivan Jeferson Sampaio Diogo, Instituto Federal da Paraíba

Graduado em Ciência Biológicas (2010), mestre em Ecologia e Recursos Naturais (2013) pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e doutor em Biologia Vegetal (2017) pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) com doutorado sanduíche na University of Gothenburg (GU), Suécia. Atualmente é Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) e coordenador do curso de Ciências Biológicas. Possui experiência em Ecologia, Botânica e Gestão Ambiental, desenvolvendo trabalhos com ecologia de populações e comunidades no semiárido brasileiro, educação ambiental.Tem interesse nas áreas de Ecologia, Agronomia, Gestão Ambiental, Engenharia Ambiental, Biologia Vegetal e Educação Ambiental com temas voltados para biogeografia, fitogeografia, polinização, dispersão, filogeografia, fitossociologia, modelagem, reciclagem, tratamento de efluentes, energia solar e eólica, saneamento, resíduos sólidos e desenvolvimento sustentável. E-mail para contato: ivan.diogo@ifpb.edu.br 

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Publicado

2020-09-15