Projeção do diâmetro de árvores de Hevea brasiliensis por meio de modelos mistos não lineares
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.001.0004Palavras-chave:
Modelos de crescimento e produção, Autocorrelação, HeterocedasticidadeResumo
O estudo teve como objetivo avaliar a acurácia de modelos mistos não lineares na projeção do crescimento em diâmetro de árvores individuais de Hevea brasiliensis. A área de estudo está localizada no município de Linhares, Espírito Santo e possui área total de 784 m². As árvores estão plantadas no espaçamento de 2,0 x 2,0 m. As medições do diâmetro a 1,3 m do solo das árvores foram realizadas anualmente dos dois aos 14 anos de idade. Foram ajustados três modelos não lineares considerando efeitos fixos e efeitos aleatórios, sendo estes os modelos de Pienaar e Schiver, Mitscherlich e Chapman-Richards. A avaliação das estimativas geradas pelos modelos mistos e fixos foi realizada, tanto para o ajuste como para a projeção, com base no coeficiente de correlação (r), viés [V (%)], relative root mean square error [RMSE(%)]. O desempenho dos modelos de regressão quando considerado também efeitos aleatórios foi superior aos modelos de efeito fixo, sendo capaz de modelar a heterocedasticidade e a autocorrelação observada na análise gráfica dos ajustes dos modelos com efeito fixo. O RMSE mais baixo dos modelos de efeito fixo foi 4,53% e para o efeito misto foi 3,71%. Quando comparado o valor de RMSE da projeção, o menor valor obtido com o modelo de efeito fixo foi de 22% e com efeito misto de 4,38%. A utilização de modelos de efeitos fixos e aleatórios resultou em ganhos significativos de acurácia, boa aplicação em dados agrupados e permitiu modelar a heterocedasticidade e a autocorrelação dos dados.
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