Percepção do conforto térmico no Semiárido pernambucano: Estudo piloto nos municípios de Petrolina e Serra Talhada

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.007.0059

Palavras-chave:

Stress térmico, Qualidade ambiental, Planejamento urbano

Resumo

A urbanização de municípios do Semiárido brasileiro pode gerar efeitos negativos na qualidade ambiental e térmica, caso não haja um planejamento desses territórios. O presente estudo se propõe a analisar, de modo preliminar, a percepção da população em relação ao conforto térmico em duas cidades do Semiárido pernambucano: Serra Talhada e Petrolina. Para obter dados referentes à percepção aplicou-se um questionário pré-estruturado com base na ISO 10.551, por meio de plataforma online para os moradores dos respectivos municípios interessados em participar durante dos dias 11, 12 e 13 de dezembro do ano de 2016. Para avaliação do conforto térmico empregou-se o índice bioclimático proposto por Thom. Foram obtidas 19 respostas válidas em Petrolina, e 21 em Serra Talhada. A maioria dos participantes foi do sexo feminino com idade entre 21 e 30 anos, com conhecimento do conceito de conforto térmico. Os resultados indicam que em Petrolina o número de moradores com percepção do desconforto térmico é maior quando comparado ao município de Serra Talhada. Entretanto os resultados da análise de conforto térmico em Serra Talhada apontam para um crescente desconforto na maioria dos dias de análise.

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Biografia do Autor

Symone Maria Pancracio Falcão, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Atualmente é mestranda no Programa Pós- Graduação em Engenharia Ambiental. Graduada em Engenharia Agrícola e Ambiental. Foi bolsista de Iniciação Científica e estagiária do Laboratório de Física do Solo (UFRPE). Mais recentemente foi bolsista do Programa de Iniciação Científica da Fundação de Amparo a Ciência e Tecnologia de PE. Em ambos os programas recebeu Menção Honrosa por destaque na apresentação e execução dos projetos. Atualmente é integrante do Grupo de Pesquisa do Centro de Inovação Tecnológica aplicada aos Recursos Naturais (CITAR). Faz parte do movimento socioambiental denominado Coletivo Jovem de Meio Ambiente do Recife (CJMAR), em que atua na pauta de juventude e sustentabilidade. Foi membro do conselho gestor da empresa júnior Speratus Consultoria e Educação Ambiental. Desenvolve estudos relacionados à gestão ambiental na indústria da cerâmica vermelha em Pernambuco.Tem experiência na área Engenharia Agrícola e Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: manejo de solos agrícolas, gestão de recursos naturais, uso e ocupação do solo e gestão ambiental.

Ana Paula Xavier de Gondra Bezerra, Universidade Federal de Pernambuco

Doutoranda na Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente - PRODEMA (2019), Bióloga- Modalidade Ciências Ambientais pela Universidade Federal de Pernambuco (2008), Especialista em Auditoria e Pericia Ambiental pela Faculdade Unidas de Pernambuco (2009), Engenheira Ambiental pela Universidade Mauricio de Nassau (2014) e Mestre em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (2018). Pesquisadora do Centro de Inovação Tecnológica Aplicada aos Recursos Naturais (CITAR). Possui experiência em elaboração, avaliação e monitoramento de projetos na área ambiental. Em conjunto a isso, ministrar cursos, capacitações e treinamentos com arte - educação, oficinas de materiais recicláveis. Atualmente pesquisadora de temáticas voltadas ao clima urbano, gestão ambiental e gestão da qualidade e mudanças climáticas e os efeitos na Saúde e na nutrição. 

Fabricio Ângelo Gabriel, Universidade Federal do Espírito Santo

Bacharel em Ciências Biológicas (2015) e Mestre em Engenharia Ambiental (2017) pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Atualmente é discente no Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas (Biologia Animal) pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e de Especialização em Ensino de Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Juiz de Fora - MG (UFJF). Integrante do Grupo de Ecologia Bêntica, vem desenvolvendo sua tese sobre o impacto do rejeito de mineração sobre as comunidades bentônicas e contaminação de organismos aquáticos no estuário do Rio Doce.Tem experiência em biologia geral, com ênfase em ecologia e monitoramento ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: poluição, Avaliação de Risco Ecológico (ARE), ecotoxicologia, biomarcadores bioquímicos, geoquímica, processos ecológicos e educação ambiental.

Romildo Morant de Holanda, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade Católica de Pernambuco, mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal da Paraíba, Doutorado em Recursos Naturais pela Universidade Federal de Campina Grande. Especializações em Engenharia de Segurança do Trabalho pela UFPE e em Gestão da Qualidade na Construção Civil pela UPE. Coordenador do Programa de Pós-graduação em Engenharia Ambiental - PPEAMB/UFRPE. Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Professor Permanente do Programa de Pós-graduação em Engenharia Física da Universidade Federal Rural de Pernambuco e professor das disciplinas de Materiais de Construção, Construções, Gestão da Qualidade, Gestão da Produção e de Higiene e Segurança do Trabalho. Tem experiência na área de: Garantia de Controle de Qualidade; Desperdício na industria da construção; Sistema Integrado de Gestão, Gestão de Resíduos, Reuso de água; planejamento: físico, financeiro e orçamentário e Custos Ocultos. Campos de Pesquisa na área de Gerenciamento de de Resíduos Industriais, Gestão de Recursos Naturais, Inovações Tecnológicas, Novos Materiais, Sustentabilidade, desperdício e eficácia de processos e sistemas. Líder do Grupo de Pesquisa Registrado no CNPq: CITAR - Centro de Inovação Tecnológica Aplicada aos Recursos Naturais (UFRPE)

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Publicado

2020-08-10

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