Análise do potencial energético no estuário Amazônico

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.005.0036

Palavras-chave:

Energias renováveis, Marés, Recursos naturais

Resumo

A exploração de energia dos recursos naturais é inevitável, seja ela de uma fonte renovável ou não renovável. Sugere-se, claro, sempre a escolha de fontes de energias renováveis, já que se trata de uma fonte com baixa emissão de CO2, que não depende de combustíveis fósseis e possui baixo impacto ambiental. Neste cenário, a energia maremotriz vem se mostrando como uma fonte de energia promissora, e por este motivo, está sendo alvo de várias pesquisas nos últimos anos. Assim, este trabalho teve por objetivo de realizar a estimativa do potencial de energético das marés em áreas costeiras do Estado do Pará a fim de auxiliar no diagnóstico técnico para projetos de geração de energia elétrica de forma sustentável. Primeiramente foram selecionados os locais com as estações maregráficas disponíveis e que apresentaram viabilidade técnica para geração da energia maremotriz. Após a seleção dos respectivos locais realizou-se a simulação das alturas de marés para então poder estimar o potencial energético dos estuários. Com relação as alturas e amplitudes das marés analisadas, as menores foram nas estações Porto de Belém, Vila do Conde e Cabo Maguari. Já na análise dos dados de maré, de maneira geral, a estação com maior dispersão nos dados foi a Fundeadouro de Salinópolis, o que demostra que estudos das energias de maré para a região merecem maior cautela. Observando as curvas de permanência de maré, as estações que mais se destacaram foram a Ilha dos Guarás, Fundeadouro de Salinópolis e Caeté, apresentando um maior potencial para aproveitamento deste tipo. Também foi possível verificar que a geração anual de energia (mesmo em baixa operação) demonstra que esta fonte de energia é firme e estratégica para suprir a demanda de energia a longo prazo.

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Biografia do Autor

Mayke Feitosa Progênio, Universidade Federal do Pará

Possui graduação em Engenharia Ambiental-UEPA (2016), Mestrado em Engenharia Civil- UFPA (2019) com enfase na área de saneamento e recursos hídricos e atualmente é doutorando do PPGEC/UFPA. Pesquisador do Grupo de Estudo em Energia e Processos na Amazônia (GEEPAM) e participante do Grupo de Pesquisa em Água, Energia e Sustentabilidade da Amazônia (GAES), com ênfase de pesquisas em energias alternativas e sustentabilidade ambiental de obras hídricas. Atualmente trabalha na Secretaria de estado e Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS/PA) como Técnico em Gestão de Meio Ambiente aonde atua como analista de Cadastros Ambientais Rurais (CARs) na Gerência de Planejamento Ambiental Rural (GEPLAM). Tem experiência na área de Engenharia Ambiental com ênfase em energias renováveis, geoprocessamento, processos estocásticos e simulação de processos físicos, atuando principalmente nos seguintes temas: Barragem de maré, simulação de maré via interpolação cúbica hemirtiana, modelagem de precipitação pluviométrica e na estimativa de potencial ambiental para instalação de usinas hidroenergéticas (PCHs e Usinas maremotrizes).

Francisco Carlos Lira Pessoa, Universidade Federal do Pará

Possui graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental pela Universidade Federal do Pará (2005), especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho pela Universidade da Amazônia (2008), mestrado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Pará (2010), doutorado em Engenharia de Recursos Naturais pela Universidade Federal do Pará (2015) e foi bolsista do Programa Nacional de Pós-Doutorado - PNPD/Capes (2016). Atualmente é professor Adjunto C1 da Universidade Federal do Pará, vinculado a Faculdade de Engenharia Sanitária e Ambienta (FAESA). Tem experiência nas áreas de Hidráulica e Recursos Hídricos, com ênfase em Hidrologia, Regionalização Hidrológica - Curvas de Permanência - Vazões Ecológicas - (Regressões Múltiplas) e Identificação de Regiões Hidrologicamente Homogêneas (Métodos de Análise de Agrupamentos e Fuzzy C-Means).

Claudio José Cavalcante Blanco, Universidade Federal do Pará

Possui graduação em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal do Pará (1995), mestrado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal de Santa Catarina (1998) e doutorado em Sciences de l'Eau - Institut National de la Recherche Scientifique - Eau, Terre et Environnement (2005), Québec/Canadá. Coordenador da Cooperação Científica entre o ITEC da UFPA e o INRS-ETE da Universidade do Quebec-Canadá desde 2005. É Professor Associado III da Universidade Federal do Pará. Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil (PPGEC/ITEC/UFPA) entre os anos de 2010 e 2015. Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Recursos Naturais da Amazônia (PRODERNA/ITEC/UFPA) entre os anos de 2015 e 2019. Tem experiência na área de Recursos Hídricos, com ênfase em Hidrologia e Hidráulica Fluvial; na área de energia, tem experiência em projetos de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e Centrais Hidrocinéticas.

Evanice Pinheiro Gomes, Universidade Federal do Pará

Possui graduação em Engenheira Sanitária e Ambiental pela Universidade Federal do Pará - UFPA (2014). Mestrado pelo Programa de Pós graduação de Engenharia Civil da Universidade Federal do Pará PPGEC/UFPA (2017). Técnica em Saneamento Ambiental. Atuou profissionalmente na Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM (2007), no setor de Hidrologia, e como bolsista do Programa de Bolsas de Iniciação Científica PIBIC/CNPq (2011 - 2014) e desenvolveu trabalhos com os temas: vazões ecológicas, análise de agrupamento e identificação de regiões homogêneas de vazão e chuva. Atualmente é aluna de doutorado do Programa de Pós Graduação em Engenharia Civil da Universidade Federal do Pará PPGEC/UFPA.

Carlos Eduardo Aguiar de Souza Costa, Universidade Federal do Pará

Possui graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental pela Universidade Federal do Pará (2013), mestrado em Engenharia Civil (Área: Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental) pela Universidade Federal do Pará (2016) e atualmente é doutorando do PPGEC/UFPA. Participa do Grupo de Pesquisa em Água, Energia e Sustentabilidade da Amazônia (GAES), com ênfase em pesquisas sobre mudanças climáticas e recursos hídricos. Como profissional, atuou em diversas empresas responsáveis por elaborar e fiscalizar importantes projetos de saneamento, não só no município de Belém, mas pelo o estado do Pará.

Felipe Antonio Melo da Costa Filho, Universidade Federal do Pará

Engenheiro Ambiental graduado na Universidade do Estado do Pará (2016), atualmente é mestre pelo Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil (PPGEC) da Universidade Federal do Pará, desenvolvendo estudos e pesquisas nas áreas de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental.

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Publicado

2020-06-05