Diferenças biométricas de Ucides cordatus (LINNAEUS, 1763) (Crustacea; Brachyura; Ocypodidae) como indicativo de estresse ambiental.

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.002.0024

Palavras-chave:

Fator de condição, Mangue, Impacto ambiental, Estratégias adaptativas

Resumo

O crescente desenvolvimento urbano, a ampliação de portos e a implantação de indústrias ao longo da costa nordeste do Brasil são algumas das principais ameaças a fauna de crustáceos que dependem diretamente do ecossistema manguezal para sobreviver. Como resposta a essas mudanças ambientais, o caranguejo-uçá (Ucides cordatus) apresenta disfunções biológicas no tamanho corporal para investir em mecanismos que regulem a homeostase. O presente estudo teve por objetivo avaliar o tamanho e o fator de condição de caranguejos de duas áreas de mangue distintas, sendo uma área impactada e uma área de referência. Caranguejos machos foram coletados através da técnica do braceamento, pesados com auxílio de balança analítica e as medidas de largura e comprimento da carapaça foram mensuradas com auxílio de paquímetro digital. Utilizou-se test t para observar diferenças entre as áreas e entre os períodos, a função potência (y = axb) para a razão entre o peso e largura da carapaça de cada indivíduo foi usada para detectar o tipo de crescimento. Houve diferenças significativas entre o peso e comprimento dos indivíduos entre as duas áreas amostradas, sendo o crescimento classificado como alométrico negativo.

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Biografia do Autor

Carmen Hellen da Silva Rocha, Instituto Federal do Maranhão

Bacharelado e Licenciatura plena em Ciências Biológicas, Mestrado em Biodiversidade e Conservação, Doutorado em andamento em Química Tecnológica e Ambiental. Pesquisadora em contaminação de água por metais e bioacumulação em crustáceos e estudo dos efeitos toxicológicos de microcontaminantes orgânicos oriundos de amostras de ar da América Latina em células humanas. Técnica de laboratório/ biologia do Instituto Federal do Maranhão e professora da Universidade Estadual do Maranhão.

Ricardo Luvizotto Santos, Universidade Federal do Maranhão

Possui graduação em Oceanologia pela Universidade Federal do Rio Grande (1995), mestrado em Ciências Biológicas (Fisiologia) pelo Instituto de Biociências da USP (1999), doutorado em Ciências da Engenharia Ambiental pela Escola de Engenharia de São Carlos, USP (2007), pós-doutorado pelo Instituto de Química de São Carlos, USP (2009) e pós-doutorado pelo Centro de Ciências Agrárias, UFSCar (2017). Tem experiência nas áreas de Fisiologia Animal, Poluição Ambiental e Oceanografia, atuando principalmente nos seguintes temas: Biotecnologia Ambiental, Aquicultura e Ecotoxicologia.

Thamires Barroso Lima, Instituto Federal do Maranhão

Professora mestre do Instituto Federal do Maranhão, especialista em gestão ambiental e ictiofauna.

 

Marianna Basso Jorge, Universidade Federal do Maranhão

Professora Adjunta da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Coordenadora do Programa de Mestrado em Ciência e Tecnologia Ambiental (PPGCTA), docente permanente do Programa de Doutorado da Rede de Biotecnologia da Amazônia Legal (BIONORTE) da UFMA. Possui Graduação em Oceanografia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Mestrado e Doutorado pelo Programa de Pós Graduação em Ciências Fisiológica da Universidade Federal do Rio Grande (PPGCF/FURG), Pós-Doutorado em Toxicologia Aquática (CNPq INCT-TA; Processo 573949/2008-5) e em Monitoramento Ambiental (FAPERGS/CAPES; Processo 16352551/13-1) pela FURG. Atualmente, é Bolsista de Produtividade em Pesquisa pela FAPEMA, coordena o Laboratório de Ecotoxicologia Aquática (LabEcotox) e desenvolve suas atividades na área de Poluição Marinha com ênfase em Dinâmica de Metais Traços, Biomarcadores de Contaminação Aquática, Biodiversidade e Ecologia de Ecossistemas Aquáticos, e Biotecnologia.

Iranaldo Santos da Silva, Universidade Federal do Maranhão

Possui graduação em Química Industrial pela Universidade Federal do Maranhão (2002) e mestrado em Química analítica pela mesma universidade (2004). Doutorado em ciências na Universidade de São Paulo (2013) com período de doutorado sanduíche na Universidade de Toronto Scarborough (2012). Tem pós-doutorado na Universidade de São Paulo (2014) e na University of Toronto (2020). Atualmente é professor adjunto 2 na Universidade Federal do Maranhão. É membro permanente e vice-coordenador do programa de pós graduação em Química (nível mestrado) na Universidade Federal do Maranhão, atuando principalmente nos seguintes temas: sensores químicos, fia, eletrodos quimicamente modificados, analise de traços, poluição de água.

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Publicado

2020-02-27

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente