Estudo da mata ciliar do rio Piranhas na sub-bacia do médio Piranhas paraibano

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.001.0020

Palavras-chave:

Supressão vegetal, Assoreamento, Matas ciliares, Educação Ambiental

Resumo

As matas ciliares compreendem a cobertura vegetal nativa, ou seja, o sistema florestal comumente situado em faixas de margens de rios ou outros corpos de água, em torno de nascentes, lagos, represas artificiais ou naturais. Assim, como base nesse contexto, o objetivo deste estudo foi analisar a situação ambiental da mata ciliar do rio Piranhas, por meio do uso de Sistema de Informações Geográficas (SIG’s), bem como indicar medidas de Educação Ambiental. O método utilizado foi o estudo de caso, com utilização de pesquisa exploratória, e consistiu na delimitação das Áreas de Preservação Permanente (APP’s) do rio Piranhas e de mapas de uso e ocupação do solo, no levantamento de dados de profundidade do rio, buscando analisar a superfície do fundo do rio e assim identificar possível assoreamento do seu leito, por fim foi indicado medidas de educação ambiental baseadas no diagnóstico da análise da mata ciliar.Com base nisso, constatou-se que as APPs não estão sendo preservadas, uma vez que, do total de área abrangida pelas mesmas, apenas 35,9% encontra-se protegida com vegetação nativa, 1,2% encontra-se exploradas por atividades agrícolas e cerca de 63,1% encontra-se com solo exposto. Assim, conclui-se que a supressão da vegetação nas APPs do rio Piranhas pode estar acelerando o processo de assoreamento do rio, podendo causar outros impactos ambientais à exemplo da contaminação das águas superficiais e, consequentemente, subterrâneas. Portanto, para que seja possível mudar o cenário diagnosticado nas APPs do rio Piranhas, são necessárias a adoção de medidas de educação e conscientização ambiental aos proprietários rurais e populações ribeirinhas.

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Biografia do Autor

Katia Barbosa da Silva, Instituto Federal do Rio Grande do Norte

Katia Barbosa da Silva é graduada em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Mestre em Sistemas Agroindustriais pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Especialista em Educação Ambiental e Geografia do Semiárido pelo Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Pós Graduanda em Geoprocessamento pelo Instituto Interclasse. Têm experiência nas áreas de Recursos Hídricos e Saneamento Básico, com ênfase em Resíduos Sólidos.

Rômulo Wilker Neri de Andrade, Instituto Federal do Rio Grande do Norte

Possui graduação em Licenciatura em Química (2011) e técnico em Meio Ambiente (2013) pelo Instituto Federal da Paraíba, e mestrado em Engenharia Civil e Ambiental (2015) pela Universidade Federal da Paraíba. Fez intercâmbio acadêmico na Universidad Autonoma Metropolitana - Campus Iztapalapa, México, durante a graduação em Química. Hoje, é aluno dos cursos de graduação em Tecnologia em Gestão Ambiental e pós-graduação lato sensu em Desenvolvimento e Meio Ambiente, ambos no Instituto Federal da Paraíba. Atuou como professor presencial em cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) e técnicos do PRONATEC em instituições públicas ensino, além de já ter atuado em cursos técnicos na Escola Técnica Pernambucana - Unidade Goiana, como professor mediador a distância em curso técnico de Meio Ambiente do Núcleo de Educação à Distância (NEaD) da Universidade Federal Rural de Pernambuco, e professor em cursos técnicos na Escola Técnica Internacional SEACRE. Atualmente é professor/tutor a distância em cursos de graduação e pós-graduação do Instituto Federal do Rio Grande do Norte - Campus Avançado Natal Zona Leste (EaD), professor em cursos de pós-graduação lato sensu na Faculdade Estratego e professor em curso técnico no MédioTec Paraíba. Além disso, é avaliador da Revista Caravana do Instituto Federal de Pernambuco. Tem experiência na área de Saneamento Ambiental, com enfase em Resíduos Sólidos, Água e Efluentes, além de Gestão Recursos Hídricos, Educação Ambiental e Química Ambiental.

Luara Lourenço Ismael, Universidade Federal de Campina Grande

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais (UFCG). Engenheira Ambiental pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Mestra em Engenharia Civil e Ambiental pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Engenheira de Segurança do Trabalho (FIP). Especialista em Educação Ambiental e Geografia do Semiárido (IFRN) e pós graduanda em Higiene Ocupacional (IFPB). Possui experiência com pesquisas nas áreas de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental com ênfase no monitoramento da qualidade das águas em bacias hidrográficas, em tecnologias de tratamento de efluentes e resíduos sólidos e em pesquisas sobre o impacto do uso dos agrotóxicos na saúde e no ambiente. Atuando na área de Segurança do Trabalho com ênfase na avaliação dos riscos ambientais. 

Andressa Noronha Barbosa da Silva, Instituto Federal do Rio Grande do Norte

Possui graduação em Ciencias Biológicas - Bacharelado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2010), mestrado em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2013) e doutorado em Parasitologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (2017). Atualmente atua como professor na modalidade Educação à Distância pelo Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) e tem experiência na área de Parasitologia, com ênfase em Protozoologia, atuando nos seguintes temas: diagnóstico parasitológico, molecular e imunológico da infecção pelo Trypanosoma cruzi e ecoepidemiologia de triatomíneos. 

Narla Sathler de Oliveira Musse, Instituto Federal do Rio Grande do Norte

Professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do RN. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geologia e Mineralogia,atuando principalmente com a educação a distancia, inclusão, formação de professores e transdiciplinaridade.Graduada em Geologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (1989). Mestre em Geologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (1996). Doutora em educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2011). Coordenadora do Museu de Minérios do IFRN; Coordenadora do Curso de Especialização em Educação Ambiental e Geografia do Semiárido do câmpus EaD.

Adriana Maria dos Santos, Universidade Federal de Campina Grande

Mestre em Engenharia Agrícola , na linha de pesquisa Construções e Ambiência - UFCG (2019) , possui graduação em Segurança No Trabalho pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (2014) e graduação em Letras - Inglês pela Faculdade de Formação de Professores de Afogados da Ingazeira (2009), Especialista em Higiene e Segurança no Trabalho - Verbo Educacional (2017), atuando como professor no ensino técnico na área de Segurança no Trabalho.

Iury Araujo Macêdo Dantas, Universidade Federal de Campina Grande

Iury Araujo Macêdo Dantas Graduado em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal de Campina Grande - UFCG (2012). Mestre em Sistemas Agroindustriais pela Universidade Federal de Campina Grande (2015) e Especialista em Engenharia de Segurança no Trabalho pela Faculdade Integradas de Patos (2015). Possui experiência na Área de Recursos Hídricos, Recuperação de Áreas Degradadas, Saneamento Ambiental e Geoprocessamento.

Gabriela Braga de Sá, Universidade Federal de Campina Grande

Graduada em Engenharia Ambiental. Mestre em Ciências Florestais e Doutoranda em Engenharia Civil e Ambiental pela UFCG. 

Maíla Vieira Dantas, Universidade Federal de Campina Grande

Engenheira Agrônoma pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Pombal-PB. Mestranda em Engenharia Agrícola na área de concentração em Irrigação e Drenagem pela UFCG, Campina Grande-PB. Foi bolsista PET - Agronomia (Programa de Educação Tutorial) na UFCG, Pombal - PB, no período de 2015 à 2018, desenvolvendo projetos voltados a pesquisa, ensino e extensão.

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Publicado

2020-01-06