Grau de deterioração socioeconômico e ambiental como ferramenta para gestão territorial em uma microbacia hidrográfica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2019.006.0025

Palavras-chave:

Diagnóstico., Socioeconômico, Ambiental, Semiárido brasileiro

Resumo

Pela legislação brasileira, a bacia hidrográfica é a unidade territorial para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos. Nesse sentido, a gestão dos recursos hídricos, de valor inestimável à sociedade, deve ser feita utilizando práticas que mantenham o equilíbrio ambiental e o manejo adequado do uso das terras nas bacias hidrográficas, sendo essenciais para a manutenção dos recursos naturais e da sociedade em geral. Este estudo teve como objetivo determinar unidades deteriorantes na microbacia hidrográfica do rio da Cruz, mesorregião do sertão do Estado da Paraíba, semiárido brasileiro. Na metodologia utilizada, procedeu-se à delimitação da microbacia hidrográfica usando geotecnologias e posterior visita às propriedades rurais dos municípios nos quais a microbacia está circunscrita, bem como observações in loco e aplicação de questionários de diagnósticos socioeconômico e ambiental. Os resultados obtidos mostram os graus de deterioração dos respectivos diagnósticos, que foram de 53,46% e 23,8%. O grau de deterioração socioeconômico é preocupante, tendo em vista a suscetibilidade da região às variáveis climáticas e condições edáficas regionais, o que implica diretamente a condição social e qualidade de vida das populações locais. Por outro lado, a deterioração ambiental apresentou um valor moderadamente baixo, e o desafio futuro será a implementação de práticas agrícolas, de pecuária e/ou florestais que venham a contribuir para melhoria das condições socioeconômicas, sem o aumento do indicador de deterioração ambiental.

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Biografia do Autor

João Batista Alves, Universidade Federal de Campina Grande

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Viçosa (1989) e mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal da Paraíba (2002)AC: habitat urbano e meio ambiente. Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal de Campina Grande. Tem experiência anterior na área acadêmica e setor privado em entomlogia florestal , reflorestamentos (pesquisa e operações), gestão da qualidade e produtividade (Especialização e consultoria). Atualmente trabalha com manejo e gestão ambiental, com ênfase em análise regional, atuando principalmente nos seguintes temas: diagnóstico, planejamento e gestão ambiental, cidade. Doutor Meio Ambiente e Desenvolvimento (MADE) - UFPR.

Luan Silva Figueroa, Universidade Federal de Campina Grande

Engenheiro Florestal formado pela Universidade Federal de Campina Grande - Campus Patos. Participante do programa de educação tutorial PET Engenharia Florestal - UFCG no período de 01/12/2014 a 14/06/2017. Aluno do programa institucional voluntário de iniciação científica PIVIC/UFCG na vigência 2017-2018 Atua principalmente nos seguintes temas: Conservação da natureza com ênfase na dinâmica de sistemas impactados por ação antrópica. 

Joedla Rodrigues Lima, Universidade Federal de Campina Grande

Possui graduação em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal da Paraíba (1991), mestrado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal da Paraíba (1995), doutorado em Planejamento de Sistemas Energéticos pela Universidade Estadual de Campinas (2004), realizou Pós doutorado na Universidade Federal do Paraná (2015). Atualmente é professor assistente da Universidade Federal de Campina Grande. Atua nos estudos interdisciplinares envolvendo sociedade e meio ambiente, extensão rural, educação e sustentabilidade ambiental, com ênfase na questão dos resíduos sólidos e no ambiente semiárido.

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Publicado

2019-11-05

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente