Indicadores de pressão-estado-resposta para avaliação da conservação ambiental de riachos urbanos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2019.006.0017

Palavras-chave:

Sistema PER, Indicadores Ambientais, Revitalização de Riachos

Resumo

Várias cidades brasileiras se estabeleceram em função de um rio ou de riachos. É o caso de São Paulo, Belém, Manaus, Recife, João Pessoa e tantas outras. O modelo de urbanização higienista aterrou e canalizou rios e riachos, afetando negativamente as suas funções ecológicas e a qualidade de vida das pessoas. Recentemente, os rios e riachos urbanos, em várias cidades do mundo, vêm passando por um processo de revitalização, buscando reestabelecer o seu equilíbrio ecológico e sua função social. Este trabalho sugere um conjunto de indicadores para consolidar de maneira mais efetiva o processo de diagnóstico da situação dos riachos urbanos no Brasil, assim como avaliar a eficácia das intervenções de revitalização nesses ecossistemas. Os indicadores foram pré-selecionados a partir de revisão bibliográfica e posteriormente enviados para a avaliação de especialistas. As respostas do formulário foram submetidas ao teste de confiabilidade de Alfa de Cronbach. O desvio padrão médio das respostas foi de 0,75, considerando a escala atribuída de 1 a 5. Foram selecionados nove indicadores e classificados no sistema Pressão-Estado-Resposta (PER). Os indicadores selecionados para a dimensão 'pressão' estão relacionados à intensidade de descarga de poluentes no riacho e o impacto sofrido pela urbanização. Para 'estado' foram selecionados um indicador químico, um físico e um biológico. Na 'resposta', ações da sociedade que diminuem as pressões e melhoram o estado ecológico de um riacho urbano. Os indicadores poderão compor um índice e auxiliar no diagnóstico e avaliação de projetos de revitalização de riachos urbanos.

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Biografia do Autor

José Luís Said Cometti, Universidade Federal de Pernambuco

Doutorado em Recursos Hídricos pela Universidade Federal de Pernambuco (2019). Mestrado em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Brasília (2009). Graduação em Engenharia Ambiental pela Universidade do Estado do Pará (2005). É Analista Ambiental da Agência Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco - CPRH. Foi professor do Centro Universitário dos Guararapes - UniFG (2012-2018). Atua na área de GESTÃO AMBIENTAL, principalmente nos seguintes temas: Licenciamento Ambiental, Resíduos Sólidos, Recursos Hídricos, Legislação Ambiental, Tecnologias Limpas e Avaliação de Impacto Ambiental. Possui publicações em congressos nacionais e internacionais e em revistas especializadas. 

Jaime Joaquim Pereira da Silva Cabral, Universidade Federal de Pernambuco

Engenheiro Civil pela Universidade Federal de Pernambuco, Mestre em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, PhD em Métodos Computacionais Aplicados à Engenharia - Wessex Institute of Technology (Inglaterra) e pós-doutorado pela Universidade do Mississippi (USA). Professor da Universidade de Pernambuco (UPE) e professor Titular da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Atualmente é um dos editores da Revista Brasileira de Recursos hídricos e membro do conselho da Associação Brasileira de Águas Subterrâneas / Pernambuco. Tem experiência em Recursos Hídricos (Água Subterrânea e Drenagem Urbana) e em Métodos Numéricos, atuando principalmente nos seguintes temas: manejo sustentável de águas pluviais urbanas, salinização de água subterrânea, subsidência de solos devido à explotação de aqüíferos, gestão de bacias hidrográficas, e modelagem computacional. 

Taylse Marielly da Conceição, Centro Universitário Maurício de Nassau

Possui curso-tecnico-profissionalizante em Técnico em Logística pelo Centro universitário Maurício de Nassau - Recife(2015), curso-tecnico-profissionalizante em Técnico em Segurança do Trabalho pela Escola Técnica Estadual Luiz Dias Lins(2013) e ensino-medio-segundo-graupela Escola Técnica Estadual Epitácio Pessoa(2008).

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Publicado

2019-11-05