Ocorrências de incêndios urbanos e florestais em Mossoró/RN

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2019.006.0005

Palavras-chave:

Proteção florestal, estatísticas de incêndios, prevenção

Resumo

O município de Mossoró está em processo de crescimento populacional e desenvolvimento econômico. Este fenômeno tem ocasionado à redução das áreas naturais abrangentes e com isso, o aumento de ocorrências de incêndios urbanos e florestais durante os anos. Estes incêndios podem trazer diversos prejuízos a fauna e flora local, bem como a população. Com isso, o presente trabalho teve como objetivo analisar as estatísticas de ocorrências de incêndios urbanos e florestais na área de abrangência de Mossoró, Rio Grande do Norte, no período de dezembro de 2012 a 2016. As informações quanto aos incêndios foram obtidas do acervo de documentos do Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Norte, sede de Mossoró, e foram decodificados para uma planilha eletrônica, onde foi possível ter informações sobre a quantidade, a distribuição ao longo do ano e os locais de ocorrência de incêndios urbanos e florestais, ocorridos no período de 2012 a 2016. Os incêndios foram distribuídos através do seu respectivo local de ocorrência e foram classificados em urbanos ou florestais. Os dados coletados mostraram o registro de 1.268 ocorrências de incêndios urbanos e 84 ocorrências de incêndios florestais na área de abrangência, no período de 2012 a 2016. O ano com o maior número de ocorrências de incêndios urbanos e florestais foi 2012, com 464 e 37 ocorrências em números totais, respectivamente. Apenas dois locais foram identificados como incêndio florestal na cidade, que foram as Áreas de Preservação Ambiental e Vias públicas/Arborização, que apresentaram 84 ocorrências durante o período estudado.

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Biografia do Autor

Pompeu Paes Guimarães, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Espírito Santo (2008), mestrado em Ciências Florestais pela Universidade Federal do Espírito Santo (2011) e doutorado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Paraná (2014). Atualmente é professor do magistério superior da Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Manejo Florestal, atuando principalmente nos seguintes temas: ergonomia, ergonomia florestal, ambiente de trabalho, eucalipto e produção de ferramentas. 

Rejane Tavares Botrel, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Lavras (1999), mestrado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Lavras (2001) e doutorado em Biologia Vegetal pela Universidade Estadual de Campinas (2007). Tem experiência na área de Ecologia com ênfase em Ecologia de comunidades, atuando principalmente nos seguintes temas: dinâmica florestal, etnobotânica, florística e fitossociologia. Atualmente é professora associada II da Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA).

Hohana Lissa de Sousa Medeiros, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Engenheira floretal. Atua nas áreas de Ciências Florestais, Ciências Agrárias e Ciências Ambientais.

Jenickson Rayron da Silva Costa, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Acadêmico em Engenharia Florestal na Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). É bolsista de pesquisa de iniciação científica, monitor e extensionista nesta mesma instituição, na área de Silvicultura, viveiros florestais e em projeto de educação ambiental, respectivamente. Em pesquisa, trabalha avaliando os efeitos bióticos e abióticos em espécies florestais nativas e exóticas, com foco no condicionamento de espécies florestais à fatores ambientais que predominam no semi-árido brasileiro. Além disso, também desenvolve trabalhos envolvendo tecnologia da madeira e arborização urbana.

Mary Regina de Souza, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Discente do curso de engenharia florestal na Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Pesquisadora e extensionista alocado no Departamento de Ciências Agronômicas e Florestais, com experiência em Viveiros Florestais, estudo da serapilheira no bioma caatinga, Possuo habilidade no desenvolvimento de atividades em laboratório , bem como atividades de campo como levantamento florístico,inventário Florestal e demais práticas na área de avaliação de ecossistemas florestais naturais e antropizado. Sou Presidente e membro fundador da empresa Junior UNIFICA FLORESTA, onde desempenho atividades com os membros discentes do curso de engenharia Florestal da UFERSA, com intuito de aprender na prática o que vemos na teoria.

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Publicado

2019-11-11

Edição

v. 10 n. 6 (2019): Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais - Out, Nov 2019

Seção

Ciências Florestais

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