Atividade de voo das abelhas cupira (Partamona seridoensis) no semiárido brasileiro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2019.005.0023

Palavras-chave:

Observação, Comportamento, Fatores climáticos, Meliponíneos

Resumo

A atividade de voo das abelhas pode estar sujeita a interferência de fatores meteorológicos ou estar intimamente ligada a biologia da flora local. Diante disso, objetivou-se analisar a atividade de voo das abelhas Cupira (Partamona seridoensis) e a possível influência dos fatores abióticos nessas atividades. O trabalho foi realizado no município de Pau dos Ferros/RN. A coleta dos dados aconteceu pela gravação das 05:00h às 17:40h de quatro ninhos de abelha Cupira, sendo cada ninho gravado a cada duas horas por 10min, por um período de seis semanas nos meses de abril a maio do ano de 2018. A partir das gravações e da observação da atividade de voo das abelhas, foi possível perceber que estas se apresentam mais ativas durante o início da manhã (período em que excepcionalmente há um maior fluxo de entrada com pólen) e ao final da tarde, assim como, que as variáveis climáticas podem interferir de maneira diretamente proporcional (umidade relativa do ar) ou inversamente proporcional (temperatura e irradiação solar). O presente estudo, pioneiro para essa espécie, possibilita o surgimento de novos trabalhos científicos que corroborem com o manejo e conservação dessas abelha, além de uma possível utilização dessa espécie em sistemas de polinização agrícolas.

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Biografia do Autor

Daniel de Freitas Brasil, Universidade Federal Rural do Semiárido

Doutorando no Programa de Ciência Animal da Universidade Federal do Semi-Árido (UFERSA). Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal do Ceará (2010). Mestrado em Engenharia Agrícola (Ambiência Agrícola) pela Universidade Federal do Ceará (2013). Tem experiência na área de Agronomia, atuando principalmente nas seguintes áreas: Construções Rurais, Ambiência Agrícola, Bem-estar animal, Zootecnia de Precisão, Informática Aplicada à coleta de Dados Ambientais, Utilização de Equipamentos Registradores de Dados Climáticos e Geoprocessamento.

Michelle de Oliveira Guimarães Brasil, Instituto Federal do Rio Grande do Norte

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal do Ceará (2008), mestrado (2011) e doutorado (2015) em Zootecnia, com área de concentração em Abelhas e Polinização, pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Tem experiência na área de Agronomia, atuando nas áreas de Apicultura, Meliponicultura, Abelhas Solitárias e Polinização de Culturas Agrícolas. Atualmente é professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte no Campus de Pau dos Ferros.

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Publicado

2019-10-12

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente