Avaliação da inoculação de Rhizobium e da adição do extrato de algas marinhas no desenvolvimento de mudas de Jurema Preta (Mimosa tenuiflora ) em solo de área degradada da caatinga

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2019.004.0019

Palavras-chave:

Rhizobium, Lithothaminum, Mimosa tenuiflora, Degradação, Caatinga

Resumo

O Bioma Caatinga é singular, e representa uma das florestas secas mais ricas do mundo em biodiversidade. No entanto, a constante interferência antrópica tem lhe conferido ao longo dos anos, fragilidades e degradação. Neste sentido, espécies nativas da Caatinga, como a Jurema Preta, têm sido recomendadas para recuperação destas áreas. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito da inoculação de Rhizobium e da adição do extrato de algas marinhas no desenvolvimento de Jurema Preta em solo de área degradada da Caatinga. O experimento foi realizado com solo da área pertencente à Associação Florêncio José, próximo ao Distrito de Queimadas, município de João Câmara (RN). Para caracterizar e avaliar o estado de degradação da área, foram coletadas e analisadas amostras de solos da área conservada e degradada. O experimento foi conduzido em delineamento em blocos casualizados com 8 tratamentos (Testemunha nitrogenada (TN); Rhizobium (R); Extrato de alga marinha (EA); Esterco bovino (EB); Testemunha absoluta (TA); Extrato de alga marinha + N ureia (EA+N ureia); Extrato de alga marinha + Rhizobium (EA+R); Extrato de alga marinha + Esterco bovino (EA+EB)) e 4 repetições. Foram analisadas as seguintes variáveis: emergência, índice de velocidade de emergência, parâmetros de crescimento das plantas (altura, diâmetro do caule, comprimento de raiz, número de folhas), matéria seca e número de nódulos. Os resultados demonstraram que a adição de extrato de algas ou a inoculação com Rhizobium não promoveram o desenvolvimento vegetal. Contudo, o tratamento com adubação de esterco bovino (EB), proporcionou para todos os parâmetros avaliados, o melhor desenvolvimento das mudas de Jurema Preta sob as condições experimentais avaliadas.

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Biografia do Autor

Fabíola Gomes de Carvalho, Instituto Federal do Rio Grande do Norte

Possui Graduação em Agronomia pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (1992), Mestrado em Agronomia (Ciências do Solo) pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (1996) e Doutorado em Ciências do Solo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2003). Atualmente é Professora de Ensino Básico Técnico e Tecnológico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Microbiologia e Bioquímica do Solo, atuando principalmente nos seguintes temas: microbiologia do solo, poluição do solo e recuperação de áreas degradadas.

Iranilson Silva dos Santos, Instituto Federal do Rio Grande do Norte

Possui Graduação em Agronomia e Técnico em Agropecuária pela Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Atualmente é aluno do Programa de Pós-Graduação do Mestrado Profissional em Uso Sustentável dos Recursos Naturais pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN). Tem experiência em análise de sementes, fruticultura, pós-colheita de frutos, extensão universitária e recuperação de áreas degradadas.

Apolino José Nogueira da Silva, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Graduação em Engenharia Agronômica (UFRPE, 1987); graduação em Química Licenciatura Plena (UFRPE, 1997); mestrado em Agronomia: Ciências do Solo (UFRPE, 1996); doutorado em Ciências do Solo (UFRGS, 2003). Atualmente é Professor Titular da Unidade Acadêmica Escola Agrícola de Jundiaí (UFRN). Tem experiência em ensino, pesquisa e extensão nas áreas de Agronomia e Química, com ênfase em Ciências do Solo e Química Ambiental, atuando principalmente nos temas: física e mecânica de solos agrícolas, manejo e recuperação de áreas degradadas, gênese e classificação dos solos; propriedades químicas do solo, manejo do solo com fabáceas, oleaginosas e cana-de-açúcar. 

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Publicado

2019-09-04

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente