Aplicação de doses de corretivo líquido na correção da acidez do solo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2019.003.0014

Palavras-chave:

Ph do Solo, Saturação por Bases, Saturação por Alumínio, Acidez Potencial e Acidez Trocável

Resumo

Calcários são os produtos mais frequentemente usados na correção da acidez de solos, sendo normalmente vendidos sob a forma de pó. Recentemente, produtos à base de carbonato de cálcio e magnésio, na formulação líquida, foram lançados no mercado, porém com indicações de doses pequenas, cujos resultados de pesquisas tem demonstrado serem insuficientes para corrigir a acidez dos solos. Neste contexto, objetivou-se avaliar doses de um corretivo líquido na correção da acidez do solo a fim de indicar a dose mais adequada. A pesquisa foi desenvolvida em delineamento experimental inteiramente casualizado, com os tratamentos: controle (ausência de corretivo de acidez), calcário em pó na dose necessária para elevar a saturação por bases do solo para 60% (2,5 t ha-1) 10; 100 e 1.000 litros de corretivo líquido por tonelada de calcário em pó. Foi utilizado um recipiente de plástico com 0,5 kg de terra retirada da camada entre 0 e 20 cm de um Latossolo Vermelho Distrófico coletado no município de Urutaí-GO no qual foi seco ao ar, passado em peneira de abertura de malha de 2 mm de diâmetro. As doses dos corretivos foram misturadas ao volume de água deionizada suficiente para elevar o teor de umidade à capacidade de campo do material, o qual foi colocado para incubar por um período de 90 dias. Concluiu-se que a dose do corretivo líquido suficiente para elevar a saturação por bases do solo para 60 % foi de 891,93 L por tonelada de calcário em pó, a qual promoveu melhoria dos atributos químicos relacionados à fertilidade do solo a classes adequadas ao cultivo de plantas. 

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Biografia do Autor

Alessandra Vieira da Silva, Instituto Federal Goiano

 Atualmente mestranda em Agricultura pela Faculdade de Ciências Agronômicas - Câmpus de Botucatu. Técnica em Segurança no Trabalho e Engenheira Agrícola, ambos pelo Instituto Federal Goiano- Campus Urutaí.

Jamerson Fábio Silva Filho, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Mestrando em Engenharia Agrícola pela UNIOESTE- Campus Cascavel e Engenheiro Agricola pelo Instituto Federal Goiano- Campus Urutaí.

Dalcimar Regina Batista Wangen, Instituto Federal Goiano

Possui graduação, mestrado e doutorado em Agronomia, pela Universidade Federal de Uberlândia. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fitotecnia e Ciência do Solo.

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Publicado

2019-07-17

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente