Análise espacial da suscetibilidade à inundação na Sub-Bacia Muriaé 2, Campos dos Goytacazes (RJ)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2018.008.0011

Palavras-chave:

Inundações, Índice Topográfico de Umidade, Uso e ocupação do solo

Resumo

A remoção da vegetação e a impermeabilização de grandes áreas, devido ao processo de urbanização, afeta diretamente o ciclo hidrológico natural, e pode contribuir para eventos como enchentes e inundações. Para tal, o Sistema de Informações Geográficas (SIGs) permite a determinação de áreas com risco de inundação. Com base nas questões abordadas, esse estudo teve como objetivos mapear as áreas mais suscetíveis à ocorrência de inundação na Sub-Bacia Muriaé 2, e propor medidas de intervenção. A metodologia empregada consistiu na determinação do coeficiente de compacidade, índice de circularidade e fator forma da sub-bacia. Além disso, foi realizada a delimitação da sub-bacia, determinação do Índice Topográfico de umidade (TWI) e determinação do Uso e ocupação do solo utilizando algoritmos do QGIS. Os resultados apontaram grande susceptibilidade à inundação nas áreas das localidades, que pode ser explicada devido a predominância de áreas de relevo plano utilizadas como planície de inundação do rio Muriaé. O mapa de Uso e ocupação do solo mostrou que a sub-bacia sofreu muitas interferências antrópicas e mostrou a predominância das áreas de cultivo. Medidas como sistemas de alerta e previsão de cheias, programas de controle da erosão ao longo da bacia de drenagem, educação Ambiental voltada para a importância da vegetação na sub-bacia e do controle de erosão e construção de pequenas paredes em torno do rio, poderiam ser tomadas para minimizar os efeitos das inundações nessas localidades. Pode- se concluir que o uso do SIG é de grande utilidade para a realização de pesquisas hidrológicas.

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Biografia do Autor

Layra de Oliveira Silva, Instituto Federal Fluminense

Mestranda em Ecologia e Recursos Naturais na Universidade Estadual Norte Fluminense; Possui graduação em Engenharia Ambiental pelo Instituto Federal Fluminense (2018); Técnica Ambiental pelo Instituto Federal Fluminense (2013); Possui estágio como Técnica Ambiental na PETROBRAS e como Engenheira Ambiental na Fundenor Campos.

Kargean Vianna Barbosa, Instituto Federal Fluminense

Possui graduação em Geologia pela Universidade Federal do Espírito Santo (2014). Tem experiência na área de Geociências, com ênfase na Dinâmica Sedimentar e Comportamento dos elementos químicos nesse contexto. Especialização em Docência do ensino superior pela Faculdade de Ciência e Educação do Caparaó cujo trabalho está associado a um levantamento sobre a evasão acadêmica no Estado do Espírito Santo. Licenciado em Geografia pela Fundação Educacional Duque de Caxias/RJ onde trabalhou com desenvolvimento de práticas pedagógicas no ensino da geografia física para estudantes de ensino médio. Atua como Docente do quadro permanente do Instituto Federal Fluminense no município de Campos dos Goytacazes atuando nos cursos de engenharia ambiental e técnico em meio ambiente. E, atualmente, é mestrando do Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal da Universidade Federal do Espírito Santo na linha de pesquisa de Solos e Nutrição de Plantas.

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Publicado

2019-05-14