Valoração econômica da área rural de coxilha rica, campos naturais de Lages/SC

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2018.004.0031

Palavras-chave:

Método de Valoração Contingente, Disposição a Pagar, Escala de Percepção Ambiental

Resumo

A região da Coxilha Rica localiza-se na zona rural do município de Lages/SC e é conhecida pela beleza de seus recursos naturais e sua relevância na história e cultura da serra catarinense, porém, vem sendo ameaçada pela intensificação da exploração agropecuária e florestal. Tal fato motivou a realização do presente estudo com o objetivo de estimar o valor ambiental desta região, a partir da mensuração da disposição a pagar (DAP) da população local pela sua preservação. Utilizou-se o Método de Valoração Contingente (MVC) durante os meses de abril a julho de 2016, onde foram entrevistadas 252 pessoas residentes em Lages e questionadas, via método referendo, se aceitam contribuir financeiramente para a preservação da Coxilha Rica. O perfil socioeconômico dos respondentes e uma Escala de Percepção Ambiental (EPA) foram utilizados como variáveis explicativas. As variáveis Renda, Preço e EPA foram significativas na estimativa dos modelos logit e probit, resultando um valor ambiental individual de R$ 25,81 e R$ 25,17 mensais, respectivamente. Concluiu-se que os votos de protestos comprometem significativamente os resultados dos modelos e que a variável EPA se mostrou promissora nos estudos de valoração ambiental.

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Biografia do Autor

Flávio José Simioni, Universidade do Estado de Santa Catarina

Possui graduação em Agronomia (1997), mestrado em Economia (2000) e doutorado em Engenharia Florestal (2007). Atuou como professor nos Cursos de Tecnologia da Madeira e Engenharia Industrial Madeireira na Universidade do Planalto Catarinense (UNIPLAC), entre os anos de 2000 a 2008. No ano de 2009 foi professor na Universidade Federal de Goiás (UFG). Desde 2010 é professor da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), atualmente lotado no Departamento de Engenharia Ambiental e Sanitária e no Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCAMB). Na sua carreira docente, foi coordenador dos Cursos de Tecnologia da Madeira e Engenharia Industrial Madeireira (UNIPLAC), diretor Administrativo do Centro de Educação do Oeste (CEO/UDESC) e coordenador do PPGCAMB (triênio 2015-2017). Atua como pesquisador na área de Ciências Ambientais e de Recursos Florestais, com ênfase em Energia de Biomassa Florestal e na avaliação econômica e ambiental de cadeias produtivas.

Carolina Donadel, Universidade do Estado de Santa Catarina

Engenheira Ambiental pela Universidade do Estado de Santa Catarina. Sua experiência abrange a colaboração como autônoma na empresa Bionature Soluções Ambientais, principalmente nas áreas de licenciamento ambiental e geoprocessamento. Durante a graduação participou dos projetos Valoração econômica dos recursos naturais: uma aplicação do método da valoração contingente em Lages/SC e Identificação e desenvolvimento de biomarcadores bioquímicos e fisiológicos de peixes e crustáceos coletados no Rio Caveiras. Também atuou como voluntária na Empresa Júnior do curso de Engenharia Ambiental da UDESC, PROJETA Ambiental Jr., nos cargos de Diretora de Finanças e Diretora Geral. 

Julia Nercolini Göde, Universidade do Estado de Santa Catarina

Graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Mestranda em Ciências Ambientais pela UDESC. Atualmente integra o grupo pesquisas do Laboratório de Tratamento de Água e Resíduos.

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Publicado

2018-05-23

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