Modelos de agricultura urbana para a segurança alimentar: um estudo comparativo entre Singapura e Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2018.003.0030

Palavras-chave:

Fazendas urbanas, Segurança Alimentar, Hidroponia, Agricultura Urbana

Resumo

O setor de agricultura urbana está se expandindo rapidamente no globo terrestre, tanto para uso comercial como residencial. Sua escala varia de pequenas parcelas de quintal em jardins comunitários e escolares, bem como grandes fazendas comerciais localizadas nas zonas urbanas e perí-urbanas das grandes cidades. A atividade tem se utilizado de operações hidropônicas a produzir frutas, legumes e verduras desde terraços prediais a telhados industriais e mais recentemente em formatos de eletrodomésticos para utilização em lares residenciais e comercial. Todo esse desenvolvimento das atividades de agricultura urbana tem como foco subsidiar a segurança alimentar e nutricional das populações urbanas inclusas nas cidades com alto grau de densidade demográfica. Dessa maneira, o objetivo desse trabalho se pautou em melhor compreender como a atividade econômica da agricultura urbana atua na perspectiva da 'Segurança Alimentar' entre os países de Singapura e Brasil (representado por Cuiabá/MT). Quanto aos procedimentos metodológicos o estudo foi descritivo e exploratório utilizando como suporte registros fotográficos e depoimentos. Por fim, os resultados preliminares apontaram diferenças significativas entre os modelos e formatos de agricultura urbana adotados entre os países de Singapura e Brasil. Onde a agricultura urbana brasileira (representado por Cuiabá – MT) apresentou ser insipiente, de baixa escala e de pouca qualidade e capacidade tecnológica tendo como público alvo o atendimento de inúmeros bolsões urbanos de extrema pobreza e de carência de alimentos. Em relação ao País de Singapura os resultados demonstram uma agricultura urbana consolidada em vários formatos, desde fazendas verticais até fazendas em terraço de prédios e de interiores. E independente do formato apresentado mostrou ser muito produtiva e com alto grau tecnológico e preocupação ambiental e de bem-estar social as populações urbanas e perí-urbanas.

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Biografia do Autor

Leandro Pessoa de Lucena, Universidade Federal de Mato Grosso

Pós - Doutorando em Geografia Econômica pela (UFF/2017-2018), Doutor em Agronegócios pela (UFRGS/2014), Mestre em Agronegócios pelo consórcio (UFMS/UnB/UFG - 2010), Bacharel em Ciências Econômicas pela (UFMS/2005). Professor Adjunto III do Curso de Ciências Econômicas da UFMT/Campus de Rondonópolis. Tenho experiência na área de economia com ênfase em métodos quantitativos e análises multicriteriais de decisões, atuando principalmente nos seguintes temas: Agricultura Urbana e Segurança Alimentar, Avaliação do Ciclo de Vida dos Produtos, Mensuração econômica dos Impactos Ambientais, Análise de Cadeias produtivas e Economia dos Recursos Naturais.

Claudio Eurico Seibert Fernandes da Silva, Universidade Federal do Mato Grosso

Doutorando em Economia pela Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF; Mestre em Agronegócio e Desenvolvimento Regional da Faculdade de Economia na Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT; Especialista em Gestão Financeira pela Universidade do Norte do Paraná - UNOPAR; Economista pela Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT. Professor Auxiliar II no Instituto de Ciências Humanas e Sociais - ICHS - Curso de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Mato Grosso no Campus Universitário de Rondonópolis. Trabalha nas áreas de Economia Internacional; Desenvolvimento Regional e Microeconomia. 

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Publicado

2018-05-23