Dinâmica espaço-temporal da expansão urbana de Bauru/SP

Autores

  • Luan Matheus Marchiori Universidade do Sagrado Coração
  • Anderson Antônio da Conceição Sartori Universidade do Sagrado Coração
  • Jacqueline Priscila Olmedo Universidade do Sagrado Coração
  • Sidnei Fonseca Guerreiro Universidade do Sagrado Coração http://orcid.org/0000-0002-4161-5015

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2018.003.0028

Palavras-chave:

Gestão Urbana, Meio Ambiente, Planejamento Urbano, Uso e Ocupação do Solo, Sensoriamento Remoto

Resumo

A falta de planejamento urbano e ambiental unidas ao capitalismo fez com que as ações antrópicas trouxessem diversos problemas socioespacial e ambiental. A cidade de Bauru nas últimas décadas teve um grande crescimento urbano decorrente do aumento demográfico em um curto período, assim como as demais cidades brasileiras. Considerando a tendência de aumento da pressão urbana no município de Bauru/SP, foi analisada a dinâmica da urbanização no período de 1990 a 2016, associando dados de uso e ocupação da terra, com a finalidade de subsidiar o planejamento urbano e territorial. Essa análise foi realizada em 3 períodos diferentes, sendo representada em mapas dos anos de 1990, 2003 e 2016. Para prever e evitar tais acontecimentos, existem ferramentas de geotecnologia que auxiliam órgãos governamentais bem como profissionais independentes, essas são chamadas de Sistemas de Informação Geográfico (SIG). Analisar o crescimento do município de Bauru nos últimos 26 anos foi essencial para a compreensão das tendências de crescimento urbano, bem como nos setores agrários e a preservação e manejo dos recursos naturais, com a finalidade de subsidiar o planejamento urbano e territorial. Foi analisado a partir do sensoriamento remoto aliado a outras ferramentas onde foi realizada a classificação de imagens dos satélites Landsat 5 e Landsat 8. O método de classificação aplicado foi o Maximum Likelihood Classification. O resultado obtido ilustrou através de mapas e tabelas uma exorbitante redução da mata nativa decorrente da expansão urbana ausente de planejamento e fiscalização entre os períodos de 1990 a 2016. Os resultados obtidos mostram que o principal responsável pela grande diminuição dos fragmentos florestais é a expansão urbana ausente de planejamento.

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Biografia do Autor

Luan Matheus Marchiori, Universidade do Sagrado Coração

Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade do Sagrado Coração (2016). Atualmente é Arquiteto e Urbanista na empresa Scudilio Arquitetura e Urbanismo e faz parte do programa de Mestrado em Ciência e Tecnologia Ambiental pela Universidade do Sagrado Coração. Tem experiência na área da construção civil, com ênfase em elaboração de projetos residenciais e urbanos e acompanhamento de obras. Atua principalmente nos seguintes temas: Arquitetura e Urbanismo, Geotecnologia, Ciência e Tecnologia Ambiental.

Anderson Antônio da Conceição Sartori, Universidade do Sagrado Coração

Graduado em Agronomia pela Universidade Federal da Grande Dourados (2007). Mestrado em Agronomia - Energia na Agricultura, pela Faculdade de Ciências Agronômicas/UNESP-Botucatu-SP (2010). Especialização em Georreferenciamento de Imóveis Rurais e Urbano pós-graduação Lato sensu - pela Fundação Educacional de Ituverava, FEI (2012). Doutorado em Agronomia - Irrigação e Drenagem pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciências Agronômicas (2014), com período de estágio no exterior Consiglio per la Ricerca e la Sperimentazione in Agricoltura - (CRA) Bari-Itália . Coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Geotecnologias NEPGeo. Tem experiência na área de Agronômica e Ambiental, com ênfase em Geoprocessamento, atuando principalmente nos seguintes temas: Sistema de Informação Geográfica - SIG, Sensoriamento Remoto, Geoestatística e GPS.

Sidnei Fonseca Guerreiro, Universidade do Sagrado Coração

Mestre em Ciência e Tecnologia Ambiental do Programa de Pós Graduação Scritu Sensu da Universidade do Sagrado Coração USC (2017/2019) e graduação em Ciências Econômicas pela Universidade de Caxias do Sul (2010). 

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Publicado

2018-02-06

Edição

Seção

Tecnologia, Modelagem e Geoprocessamento