Óleo de mamona como solvente na extração de astaxantina em resíduos de camarão

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2018.003.0021

Palavras-chave:

Mamoeiro, Mariscagem, Desperdício, Carotenóides, Coeficiente de Extinção

Resumo

Diante da possibilidade de aproveitamento de resíduos ricos em compostos bioativos como a astaxantina aliado a técnicas para extração desta de forma simples e sustentável do ponto de vista econômico, social e ambiental foi proposto neste estudo a utilização de resíduos de camarão sete-barbas (Xiphopernaeus kroyeri), advindos do entreposto de pesca do município de Pirambu/SE, como matéria prima para extração desse carotenóide de alto valor comercial sugerindo uma alternativa de mitigar o seu despejo incorreto bem como complementar a renda para os atores sociais da comunidade pesqueira da região que dependem economicamente do processo de mariscagem. Para isso foi realizada uma técnica de extração da astaxantina do camarão utilizando um solvente nunca antes explorado para este fim, o óleo de mamona, obtido da semente de uma planta de fácil acesso e adaptação no nordeste brasileiro. O cálculo do rendimento da astaxantina por meio desta nova opção só foi possível graças a investigação do coeficiente de extinção do carotenóide para este óleo específico. A pesquisa indicou as melhores condições para otimização da técnica de extração apontadas estatisticamente por meio de superfície de resposta, chegando a um rendimento máximo de extrato de 14,22µg.g-1 resíduo na temperatura de 80°C no período de 10 horas.

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Publicado

2018-05-23

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente