Aplicação do índice de precipitação normalizada nos casos de ENOS canônico e Modoki ocorridos na bacia hidrográfica Aguapeí-Peixe/SP

Autores

  • Osmar Evandro Toledo Bonfim Universidade Federal de Alagoas
  • Djane Fonseca da Silva Universidade Federal de Alagoas

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2018.003.0007

Palavras-chave:

Índice de precipitação normalizada, chuvas extremas, previsão climática.

Resumo

A complexidade na definição de seca tem sido um obstáculo para a detecção dos impactos inicias, bem como o correto monitoramento desse fenômeno. Desse modo o Índice de Precipitação Normalizada mostrou-se capaz de quantificar o déficit ou excesso de precipitação em diversas escalas temporais, permitindo comparações entre regiões com diferentes características climáticas. Objetivou-se neste trabalho identificar e quantificar os eventos extremos ocorridos na Bacia hidrográfica Aguapeí-Peixe, e simultaneamente, relacionar as possíveis causas destes extremos com os tipos de ENOS que influencia na pluviometria da região. Foram utilizados dados pluviométricos entre 1958 a 2013 de oito estações da Bacia, obtidos da Agência Nacional das Águas. Neste período foram identificados através da aplicação do Índice de Precipitação Normalizada (SPI) uma maior periodicidade de secas, entretanto os eventos de chuvas foram mais intensos. Quando relacionados as classes dos eventos identificados com os tipos de ENOS, constatou-se que em anos de El Niño Canônico há uma maior possibilidade de ocorrência de chuvas extremas, assim como, em La Niña Canônica para as secas leves. Conclui-se que a associação entre o SPI e os tipos de ENOS mostrou-se relevante para os estudos de previsões climáticas podendo auxiliar os diferentes setores evitando os transtornos causados por extremos de precipitação.

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Publicado

2017-10-22

Edição

Seção

Meteorologia, Climatologia e Mudanças Climáticas