Análise do programa municipal de controle da dengue em Campo Grande/MS no período de 2013 a 2015

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2018.002.0022

Palavras-chave:

Culicidae, epidemiologia, SINAN

Resumo

A única medida disponível para minimizar a incidência da dengue, zika e chikungunya é o controle de seus vetores, não havendo até o momento outro método para prevenção da doença e mesmo que se obtenha uma vacina eficaz contra a dengue, por exemplo, o combate ao vetor continuará sendo o cerne da questão, pois há casos de outros vírus circulantes no território nacional transmitidos por Aedes (aegypti e albopicthus). Assim, o objetivo deste artigo é analisar os resultados do controle vetorial, em Campo Grande, realizado a partir do cumprimento das metas instituídas no Programa Municipal de Controle da Dengue nos anos de 2013, 2014 e 2015. A pesquisa adotou uma abordagem qualitativa com relação à natureza das fontes utilizadas para tratamento de seu objeto e classifica-se como documental, especificamente, uma análise comparativa entre o Programa Nacional de Controle da Dengue - PNCD e o Programa Municipal de Controle da Dengue – PMCD; posteriormente, foram elencadas as metas e ações do programa municipal no que tange ao controle vetorial. A seguir, foram analisados os relatórios anuais fornecidos pela Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais - CCEV no período 2013-2015, verificando-se todas as ações cadastradas no item 'Controle de vetor' e os dados do Levantamento Rápido de Índice de Aedes aegypti - LIRAa. O Programa Municipal de Controle da Dengue de Campo Grande, no período analisado, segue o que recomenda o PNCD em relação aos objetivos e metas, no entanto, considera-se fundamental o estabelecimento de um processo de monitoramento do cumprimento dessas metas. Também se faz necessária a padronização dos relatórios anuais com base no que preconiza o programa do município.

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Biografia do Autor

Marilyn Aparecida Errobidarte de Matos, Instituto Federal de Mato Grosso do Sul

Graduada em Biologia e Economia, Mestre em Ensino de Ciências, Doutoranda em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional. Professora efetiva de Metodologia da Pesquisa no Instituto Federal de Mato Grosso do Sul e Professora Colaboradora na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Hoff Sandino, Universidade Anhanguera

Professor do Programa Stricto Sensu de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional

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Publicado

2017-09-25

Edição

Seção

Planejamento, Gestão e Políticas Públicas Ambientais