Estudo da remoção de diclofenaco de sódio em meio aquoso usando carvão ativado

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2022.010.0013

Palavras-chave:

Contaminantes emergentes, Tratamento de efluentes, Fármacos, Planejamento experimental

Resumo

O aumento exponencial da população atrelados à as atividades antrópicas e a falta ou ineficiência dos tratamentos de efluentes resultam no lançamento de um número alarmante de micropoluentes emergentes. Esses micropoluentes têm um grande efeito tóxico na saúde humana e nos ecossistemas aquáticos. Vários métodos físicos, químicos e biológicos têm sido implementados para minimizar os impactos negativos no meio ambiente. Como os tratamentos convencionais não são capazes de remover totalmente esses microcontaminantes, tecnologias mais eficientes, como adsorção, vêm sendo investigadas por apresentar alta eficiência de remoção, e ainda proporcionar vantagens como a facilidade de operação e não geração de subprodutos tóxicos. No presente estudo avaliou-se o carvão ativado - CA como adsorvente para remoção de diclofenaco - DCF. A otimização do processo foi realizada através da aplicação de um planejamento fatorial completo 24 para avaliar a influência das variáveis independentes massa de adsorvente, concentração de DCF, pH da solução e tempo de contato, nas respostas percentual de redução (%R) na concentração de DCF e quantidade adsorvida (qt). O melhor resultado em relação a variável resposta qt apresentou valor de 24,38 mg. g-1 e o melhor resultado para a variável resposta %R obteve um valor de 97,50%. O modelo de pseudo-segunda ordem apresentou a melhor ajuste aos dados experimentais. Os dados de equilíbrio obtidos foram melhor descritos pela isoterma de Sips. O CA obteve resultados satisfatórios na remoção de DCF, apresentando remoções satisfatórias do fármaco, se mostrando uma alternativa eficiente para remoção de microcontaminantes emergentes.

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Biografia do Autor

Ketyla Karla Rodrigues do Nascimento, Universidade Estadual da Paraíba

Doutoranda em Engenharia Ambiental, Mestre em Ciência e Tecnologia Ambiental, Graduada em Engenharia Sanitária e Ambiental EXPERIENCIAS: Tratamento de água; Consultoria ambiental; Parecer técnico Ambiental. GUARUJÁ EQUIPAMENTOS PARA SANEAMENTO. Cargo: Operador de estação de tratamento de água. Responsabilidades: Análises físico-químicas da água; Ensaios jar-test; Adequação do coagulante de acordo com as características da água bruta. Tratamento de água e adequação aos padrões de potabilidade para abastecimento previstos na legislação vigente. A empresa prestou serviços à CAB Ambiental do grupo Galvão Engenharia. Período: Dezembro de 2013 a junho de 2014 em Arapiraca- AL. SST ENGENHARIA E SERVIÇOS Cargo: Consultor Ambiental. Responsabilidades: Elaboração de documentos referentes a solicitação de licenças ambientais. Acompanhamento e Visitas Técnicas; Período: Janeiro de 2015 até Fevereiro de 2016. Fevereiro - Dezembro de 2019.

Fernando Fernandes Vieira, Universidade Estadual da Paraíba

Possui graduação em Engenharia Quimica pela Universidade Federal da Paraíba (1986), mestrado em Engenharia Química pela Universidade Federal de Campina Grande (1989) e doutorado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal da Paraíba (2002). Atualmente é professor do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Estadual da Paraíba. Tenho lecionado componentes curriculares da area de fenomenos de transporte e modelagem matemática e desenvolvido pesquisas nos seguintes temas: Descontaminação ambiental usando Processos Oxidativos Avançados, Processos de Adsorção e Modelagem Matemática e Simulacao Computacional de Sistemas Ambientais.

Cinthia Sany França Xavier, Universidade Estadual da Paraíba

Doutoranda em Engenharia Ambiental pelo PPGCTA/UEPB na qual trabalho com a avaliação experimental e a modelagem matemática do processo de adsorção do herbicida Glifosato utilizando argila bentonita. Mestre em Ciência e Tecnologia Ambiental pelo PPGCTA (UEPB) em que trabalhei com adsorção de corantes têxteis presentes em efluentes. Pós-graduada em Engenharia de Segurança do Trabalho (POSFIP) e em Ensino da Matemática para o Ensino Médio (IFRN). Bacharel em Engenharia Sanitária e Ambiental (UEPB) e Licenciada em Matemática (IFPB).

Adna de Alcântara e Souza Bandeira, Universidade Federal da Paraíba

Mestra em Engenharia Química, pelo Programa de Pós-graduação em Engenharia Química (PPGEQ) da Universidade Federal de Campina Grande - UFCG, na área de Desenvolvimento de Processos Químicos, através da linha de pesquisa Recursos Regionais e Meio Ambiente. Bacharela em Química Industrial pela Universidade Estadual da Paraíba - UEPB. Formada em Licenciatura em Química pela Universidade Cruzeiro do Sul. Tem experiência em Processos Galvânicos e resíduos sólidos industriais. Foi professora substituta de Química Analítica na UEPB entre 2014 e 2016 para as turmas de Licenciatura em Química, Química Industrial e Farmácia. Foi assistente técnica no Nucleo de Pesquisa em Alimentos - NuPeA, no departamento de Química da UEPB, de fevereiro de 2017 à junho de 2018. Foi professora de Farmacologia aplicada à Enfermagem na UNIP - Recife - unidade Afogados. Foi técnica de laboratório no departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da UEPB. Atualmente é servidora efetiva na UFPB como técnica de laboratório - área Química, sendo lotada no IDEP (Instituto UFPB de Desenvolvimento da Paraíba) no Laboratório de Tecnologia e Processamento de Biocombustíveis (LTPB), em Jõao Pessoa -PB. 

Amanda Leticia Oliveira Silva, Universidade Estadual da Paraíba

Técnica em Petróleo e Gás pelo Instituto Federal da Paraíba - IFPB (Campus Campina Grande). Graduanda em Engenharia Sanitária e Ambiental pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). 

Marcello Maia de Almeida, Universidade Estadual da Paraíba

Possui graduação em Engenharia Química pela Universidade Federal da Paraíba (1991), Mestrado em Engenharia Química pela Universidade Federal da Paraíba (1993) e Doutorado em Engenharia de Processos pela Universidade Federal de Campina Grande (2004). Atualmente é professor Dr. D da Universidade Estadual da Paraíba. Foi Coordenador do curso de Química Industrial da Universidade Estadual da Paraíba. Tem experiência na área de Engenharia Química, com ênfase em Operações de Separação e Mistura, atuando principalmente nos seguintes temas: secagem, leito de jorro, leito fluidizado e produtos agrícolas. Atualmente está lotado no Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, sendo chefe do departamento. 

Otaciana Pereira Leite Neta, Universidade Estadual da Paraíba

Mestre em Ciência e Tecnologia Ambiental com área de concentração em Tecnologias de Tratamento de água e Resíduos pela Universidade Estadual da Paraíba - UFCG, com dissertação intitulada: Estudo Comparativo do Uso das Argilas Bentonita Chocolate e Verde na Adsorção de Metais Pesados - Níquel e Cobre; Especialista em Engenharia de Produção e Gerenciamento de Projetos pela UNIBF (2019-2020), com Trabalho Final de Curso intitulado: Utilização da Simulação no Controle e Gerenciamento da Produção de Bentonita; Bacharel em Engenharia de Minas pela Universidade Federal de Campina Grande, Campus Campina Grande (2019), com Trabalho Final de Curso intitulado: Aplicação de Simulação em Sistema de Carregamento e Transporte em uma Mina a Céu Aberto de Bentonita. Ensino Médio Completo pela Escola Estadual de Ensino Médio Teodósio de Oliveira Lêdo (2012). Atua como Engenheira de Minas em empresa privada e na consultoria mineral e ambiental, com experiência na obtenção de Alvarás de Pesquisa, Guias de Utilização, Requerimento de Lavra, Registro de Licença, realização e elaboração de Relatórios Finais de Pesquisa e de Relatório Parciais de Pesquisa, lavra a céu aberto, desmonte de rochas, licenciamento ambiental, e elaboração de mapas específicos para cada trabalho que os órgãos de mineração e ambientais exigem. 

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Publicado

2023-01-08