Efeitos da eletrooxidação e da eletrofloculação na descoloração de soluções contendo corantes têxteis ou alimentícios

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2022.007.0011

Palavras-chave:

Eletrofloculação, Tratamento de Águas Residuárias, Eletrooxidação, ADE, Descoloração de Corantes

Resumo

A poluição das águas tem sido um ponto muito debatido nos setores da sociedade, uma vez que é um recurso essencial para praticamente todas as atividades humanas. A contaminação da água por corantes sintéticos tem causado preocupação não somente pela dificuldade de remoção das substâncias utilizando os meios convencionais de tratamento, como também, por oferecer risco à saúde e ao meio ambiente. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo estudar dois tipos de tratamentos eletroquímicos, a eletrofloculação e a eletrooxidação, na eficiência de descoloração de soluções de corantes têxteis e alimentícios. Quatro amostras de corantes, sendo dois têxteis de cores verde musgo e vermelho, e dois alimentícios de cores verde e vermelho de concentração em massa de aproximadamente 50 mg.L-1, foram utilizados na realização dos experimentos. Como eletrólito suporte utilizou-se uma solução de Na2SO4 na concentração de 8,8 mmol.L-1. Para o monitoramento do decaimento da concentração dos corantes em solução com o tempo, utilizou-se o método espectrofotométrico UV-vis. Os experimentos foram realizados potenciostaticamente aplicando-se um potencial de célula de 25 V, por 1 h, nos experimentos realizados por eletrofloculação utilizando eletrodos de alumínio como eletrodo de trabalho e contra eletrodo, enquanto nos experimentos de eletrooxidação aplicou-se um potencial de célula de 5 V por 2 h, utilizando como eletrodo de trabalho um eletrodo do tipo ADE e como contra eletrodo um eletrodo de alumínio. Na eletrooxidação, foram retiradas alíquotas de 30 em 30 minutos para a determinação do decaimento da cor com o tempo de experimento. Já para os experimentos realizados por eletrofloculação determinou-se as concentrações antes do início do experimento e após o término do experimento. Os resultados experimentais mostraram eficiências superiores a 65% na remoção de cor trabalhando-se com ambos os métodos, embora melhores eficiências foram constatadas quando os experimentos foram realizados por eletrooxidação.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Mariana Queiroz Mendonça, Universidade Federal de Itajubá

Tem experiência na área de Ciências Ambientais, com ênfase em Ciências Ambientais e Química Ambiental. 

Edison Aparecido Laurindo, Universidade Federal de Itajubá

Bacharel em Química pela Universidade Federal de São Carlos (1995). Mestrado em Química, área de concentração: Físico-Química, pela Universidade Federal de São Carlos (1999) e doutorado em Ciências, área de concentração: Físico-Química, também pela Universidade Federal de São Carlos (2003). Realizou-se o primeiro pós-doutorado na Universidade Estadual de Campinas (Laboratório de Engenharia Eletroquímica - DEMA - FEM - UNICAMP), no período de 06/2003 a 07/2006, onde também atuou-se como Pesquisador Colaborador Voluntário. Professor Colaborador na Universidade Estadual do Oeste do Paraná - campus de Toledo, no período de 2006 a 2009. Professor do Curso de Especialização em Gerenciamento de Laboratórios, disciplina Materiais de Laboratórios e Reagentes, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná até 2009. Bolsista DTI-1 CNPq e pós doutorado, no Instituto de Química de Araraquara, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, no período de 03/2009 a 04/2010. Desde 05/2010, Professor do Magistério Superior na Universidade Federal de Itajubá (Unifei) - Campus Theodomiro Carneiro Santiago - Itabira - MG, no Instituto de Ciências Puras e Aplicadas (ICPA). Coordenador do Curso de Graduação em Engenharia de Materias, na Universidade Federal de Itajubá (Unifei) - Campus de Itabira - MG, no período de 04/2011 a 06/2013. De 06/2017 a 02/2020, Coordenador Geral dos Laboratórios do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental (ICPA - Unifei - Câmpus Itabira). De 6/2015 a 5/2021 Coordenador do Laboratório de Química Ambiental do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental (ICPA - Unifei - Câmpus Itabira). Desde 24/06/2022, foi concedida progressão funcional do nível 1 da Classe D, com denominação de Professor Associado para o nível 2 da Classe D, do Quadro Permanente da Carreira do Magistério Superior da Universidade Federal de Itajubá. Tem-se experiência na área de Química, com ênfase em Eletroquímica, atuando principalmente nos seguintes temas: eletroquímica ambiental, eletrodos modificados, processos oxidativos avançados, descontaminação de efluentes, desenvolvimento de reatores eletroquímicos, tratamento de água para abastecimento e residuárias.

Publicado

2023-01-08