Análise mineralógica de pó de rocha para remineralização de solo destinado a pastagem
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2022.002.0001Palavras-chave:
X-ray diffraction, Potassium oxide, X-ray fluorescence, Jequitinhonha river ValleyResumo
O objetivo deste estudo foi verificar os efeitos do pó de rocha no solo de uma área destinada a pastagem. A análise mineralógica do pó de rocha foi realizada por difração de raios X, e os óxidos maiores e elementos menores foram analisados por fluorescência de raios X. As amostras de solo foram analisadas de acordo com o PROFERT-MG. A partir do difratograma de raios X do pó de rocha total foram identificados: quartzo (43,66%), albita (38,10%), microclina (15,30%) e muscovita (1,80%). Em relação aos elementos majoritários, predominaram SiO2 (81,92%), Al2O3 (11,04%) e Na2O (3,86%), estando presente uma quantidade importante de K2O (2,61%). Na caracterização química do solo, observou-se aumento nos teores de P, K, Ca, Mg, Sb, t, V, matéria orgânica e carbono orgânico com a adição de pó de rocha. A comparação dos resultados da análise química com os valores de referência de qualidade do CONAMA indicou que a amostra de pó de rocha apresentou níveis aceitáveis em relação à referência de qualidade para todos os metais pesados analisados. Em análise comparativa com a Instrução Normativa do MAPA nº 5/2016, verificou-se que o pó de rocha não atende integralmente aos requisitos mínimos da legislação. Em total conformidade com a IN da análise química, tinha um teor mínimo exigido de pelo menos 1% de K2O. Estudos preliminares indicaram que a aplicação deste material como remineralizante tem potencial, principalmente em relação ao fornecimento de K2O. No entanto, são necessários ajustes físicos no processo de beneficiamento para atender às normas.
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