O trigo do Cerrado brasileiro sob cinco restrições hídricas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.010.0005

Palavras-chave:

Umidade, Déficit hídrico, Irrigação, Triticum aestivum

Resumo

O Cerrado brasileiro apresenta uma certa previsibilidade em relação a pluviosidade, caracterizando-se em dois períodos: um chuvoso e outro seco. A oferta de água e seu consumo se tornam relevantes, para os diversos cultivos, isso porque a água é o principal preditor do desenvolvimento vegetal. A cultura do trigo surge como alternativa para produção no Brasil central, sendo importante sua adaptabilidade e eficiência nas condições do ambiente. O objetivo do trabalho foi submeter três cultivares de trigo, BRS264, BRS394, BRS404, indicadas para região central do Brasil, submetidas à cinco tensões hídricas: 12; 24; 36; 48 e 60kPa; em casa de vegetação, dispostos em vasos sob o delineamento em blocos ao acaso, esquema fatorial (5X3), com cinco repetições. O Monitoramento das irrigações foi a partir da leitura do sensor de capacitância (modelo- ML3, Delta T). As características avaliadas foram altura de plantas, número de espiguetas por espiga, número de grãos por espiga e índice de colheita. As cultivares BRS394 e BRS264 possuem as melhores respostas para as variáveis: altura de plantas, número de espiguetas por espiga e índice de colheita, em relação a cultivar BRS404 que demonstra menor adaptabilidade sob deficiência hídrica, A tensão hídrica do solo de 12KPa obteve os melhores resultados em relação as outras tensões.

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Biografia do Autor

Paulo Otávio Aldaves dos Santos Guedes, Universidade Federal de Mato Grosso

Possui graduação em Agronomia pelo Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (2014). Atualmente é engenheiro agrônomo da Universidade Federal de Mato Grosso.

Tonny José Araújo da Silva, Universidade Federal de Rondonópolis

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (1997), Mestrado em Agronomia (Ciências do Solo) pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (2000) e Doutorado em Irrigação e Drenagem pela Universidade de São Paulo (2005). Possui experiência com pesquisa agrícola desde 1988 no IPA - Instituto Agronômico de Pernambuco (1989-2000). Foi pesquisador científico do IAC - Instituto Agronômico de Campinas/Centro de Ecofisiologia e Biofísica (2004-2005). Atualmente é Professor Associado da Universidade Federal de Mato Grosso e Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola - Campus de Rondonópolis. Tem experiência na área de Engenharia Agrícola e Agronomia, com ênfase em Agrometeorologia, Relação Solo-Planta-Atmosfera, Engenharia de Água e Solo, Manejo de Irrigação e Física do Solo. Atua principalmente nos seguintes temas: Necessidades hídricas dos cultivos, evapotranspiração, relações água-nutrientes do solo, modelos de simulação de produtividade, instrumentação, desenvolvimento e avaliação de equipamentos agrícolas. 

Carlos Caneppele, Universidade Federal de Mato Grosso

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Mato Grosso (1982), mestrado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa (1993) e doutorado em Ciências Biológicas (Entomologia) pela Universidade Federal do Paraná (2003). Atualmente é professor Associado I do Departamento de Engenharia Agrícola e Rural do Curso de Agronomia da Universidade Federal de Mato Grosso em Cuiabá -MT. Atuando no Mestrado em Engenharia Agrícola do Instituto de Ciências Agrárias e Tecnológicas da Universidade Federal de Rondonópolis - MT. Tem experiência na área de Agronomia e Engenharia Agrícola, com ênfase em Produção e Beneficiamento de Sementes e grãos, atuando principalmente nos seguintes temas: Propriedades Físicas, Químicas e Biológicas de Grãos e sementes , Conservação da qualidade de grãos e sementes, Técnicas e processos e secagem de grãos e Sementes, Identificação e controle de pragas em produtos armazenados, Certificação e Segurança em Unidades Armazenadoras. 

Luana Glaup Araújo Dourado, Universidade Federal de Mato Grosso

Doutora em Agricultura Tropical com ênfase em Conservação de água e solo, pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Campus de Cuiabá. Mestre em Engenharia Agrícola, na área de concentração em Engenharia de Sistemas Agrícolas e graduada em Engenharia Agrícola e Ambiental ambos pela Universidade Federal de Mato Grosso, Campus de Rondonópolis (UFMT/CUR).

Thiago Henrique Ferreira Matos Castañon, Universidade Federal de Mato Grosso

Possui graduação em Agronomia pela Universidade do Estado de Mato Grosso - Nova Xavantina (2012). Mestrado em Agronomia (Solos e Nutrição de Plantas) pela Universidade Federal do Ceará - Fortaleza (2015). Doutorando em Agricultura Tropical pela Universidade Federal de Mato Grosso - Cuiabá (2019). Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fertilidade do Solo e Adubação e Nutrição Mineral de Plantas, atuando principalmente nos seguintes temas: Acidez do solo, gesso, cinza vegetal, nitrogênio, potássio, enxofre, soja, milho e trigo.

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Publicado

2021-12-18

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