O paisagismo em Wetlands Construídos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.009.0027

Palavras-chave:

Macrófitas, Plantas Ornamentais, Projeto Paisagístico, Sistemas Alagados Construídos, Tratamento de Efluentes

Resumo

Os sistemas de tratamento de efluentes líquidos, quando inexistentes ou ineficientes, impactam os ecossistemas aquáticos e o bem-estar de milhões de pessoas. Além de problemas relacionados aos custos de implantação, operação e manutenção dos diferentes sistemas de tratamento, há ainda a questão estética e o odor gerado nas áreas adjacentes aos mesmos. Os Wetlands Construídos (WC) surgem nesse cenário, promovendo a redução da concentração de poluentes, tendo as macrófitas como principal agente no tratamento de efluentes. Assim, aproveitando essas habilidades do sistema, o efeito paisagístico se faz um elemento de importância para diminuição de preconceito e rejeição à instalação de sistemas de tratamento por parte da população. Observa-se, porém, uma lacuna nos estudos relacionando espécies de macrófitas e o potencial paisagístico, nos WC. Portanto, foi realizada revisão bibliográfica em diferentes bases de dados disponíveis no portal eletrônico de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), dentre outras fontes de pesquisa de relevância ao tema. Após a análise das informações levantadas, foram selecionadas as espécies de macrófitas Typha latifolia, Cyperus giganteus, Canna indica, Canna glauca e Cymbopogon citratus, para aplicação em projeto paisagístico para um WC de fluxo horizontal existente no município de Agronômica, localizado em Santa Catarina. Para a elaboração de maquete virtual 3D do projeto paisagístico foram empregados softwares específicos para ambientação em 3D e renderização fotorealística. A maquete virtual 3D gerada permite fácil compreensão e ampla divulgação do projeto paisagístico proposto para um sistema de WC específico, mas que poderá ser empregado como modelo para outros sistemas, atendendo às especificidades locais, como clima e características dos efluentes a serem tratados.

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Biografia do Autor

Isabella Eunice Cáspar Amadeu, Universidade Vale do Rio Verde

Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pelo Centro Universitário UNA (2017). Mestre em Sustentabilidade e Recursos Hídricos pela Faculdade Unincor (2020), e Perito Ambiental.

Elisa Dias de Melo, Universidade Vale do Rio Verde

Possui graduação em Engenharia Química pela Universidade Federal de Minas Gerais e participou, como aluna intercambista, do curso Environmental Resource Management (Gestão de Recursos Naturais) na Universidade BTU Cottbus, Alemanha. Possui experiência como consultora na área ambiental, principalmente em diagnósticos de qualidade e planos de monitoramento de águas e efluentes líquidos. É mestre e doutora em Engenharia Civil (área de concentração Sanitária e Ambiental) pela Universidade Federal de Viçosa com experiência em tratamento físico-químico e biológico de efluentes industriais e estudos ecotoxicológicos. Pós-doutorado pelo programa PNPD/CAPES. Atuou como professora tempo integral na Universidade Vale do Rio Verde (UninCor), no programa de Mestrado Profissional Sustentabilidade em Recursos Hídricos.

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Publicado

2021-10-20

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente