Gravimetria de resíduos sólidos depositados em aterro sanitário antes e durante a pandemia de covid-19
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.009.0019Palavras-chave:
Resíduo sólido, Gravimetria, Aterro sanitárioResumo
É de suma importância o conhecimento de quais resíduos estão sendo descartados nos aterros, para que seja possível identificar processos que auxiliarão em uma maior eficácia no uso destas áreas, evitando que resíduos que tenham potencial de reciclagem ou compostagem tenham esse destino final. Além disso, o cenário da pandemia de Covid-19 trouxe incertezas quanto a taxa de geração e gravimetria dos resíduos. Com isso, este estudo objetiva determinar a gravimetria dos RSU enviados para o aterro sanitário de São Leopoldo, durante os anos de 2019 e 2020, através do monitoramento de entrada de caminhões no aterro. Evidenciou-se que os RSU são oriundos de coletas regulares municipais, além de outros grandes geradores, como empresas, indústrias e supermercados. Desta forma, através das gravimetrias municipais, obtidas nos PMSB destas localidades, foi possível determinar o montante de cada tipo de RSU e assim estimar a gravimetria durante os períodos analisados. Como resultado final, este estudo indicou que houve crescimento de 1,88% no montante anual depositado, porém quando observadas as gravimetrias, a alteração foi mínima, com o percentual de matéria orgânica putrescível variando de 41% a 40%, os Contaminantes Biológicos e Outros de 27% para 28% e os recicláveis 32% durante todo o período analisado. Diante disto, independente do cenário da pandemia, sugere-se que seja implantada uma Central de Triagem, bem como um pátio de compostagem, afim de otimizar o uso do aterro, evitando que materiais com potencial de reciclagem ou compostagem tenham esta destinação final.
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