Produtividade das plantas de soja e cevada cultivadas em sucessão e submetidas a diferentes pós de rocha

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.009.0006

Palavras-chave:

Esterco bovino, Tratamento convencional, Olivina melilitito, Siltito, Siltito olivina melilitito, Tefrito

Resumo

A utilização de pós de rocha, puros ou combinados, associados ou não a fontes orgânicas pode ser uma estratégia interessante para melhorar a fertilidade do solo e aumentar a produtividade das plantas. Este estudo objetivou avaliar a produtividade de plantas de soja e cevada submetidas à tratamentos com os pós das rochas siltito, tefrito e olivina melilitito, puros ou combinados, associados ou não com esterco bovino em comparação ao tratamento convencional. Dois experimentos com vasos foram conduzidos em casa de vegetação em um Cambissolo e em um Nitossolo, onde foram cultivadas, em sucessão, a soja e a cevada em 2019, até a produção de sementes. A produtividade das plantas de soja no tratamento convencional foi superior à obtida na maioria dos tratamentos. Para este mesmo tratamento, a cevada teve produtividade superior à obtida nos demais tratamentos. Dentre os pós de rocha testados, a melhor resposta das plantas, em termos de produtividade, foi verificada nos tratamentos com a olivina melilitito, e siltito + olivina melilitito, e pouca resposta naquelas submetidas ao siltito e ao tefrito puros. A combinação do esterco com esses pós proporcionou aumento na produtividade das duas plantas testadas, principalmente no tratamento com esterco + siltito + olivina melilitito, em que a produtividade das plantas foi próxima e, em alguns casos, superou à obtida no tratamento convencional.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Gabriel Octávio de Mello Cunha, Universidade do Estado de Santa Catarina

Graduação em Agronomia pela Universidade do Estado de Santa Catarina-Centro de Ciências Agroveterinárias (UDESC/CAV) (2009). Mestrado (2013), Doutorado (2017) e Pós-Doutorado (2017-2021) em Ciência do Solo pela mesma instituição. Tem experiência na área de agronomia, com ênfase em ciência do solo, principalmente nas áreas de química e mineralogia solo, fertilidade do solo e nutrição de plantas. Além disso, tem experiência na linha de pesquisa relacionada à avaliação do potencial agronômico de pós de rocha como remineralizadores de solos, tendo foco principal a utilização dos mesmos para a agricultura.

Jaime Antonio de Almeida, Universidade do Estado de Santa Catarina

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1976), mestrado em Agronomia (Solos e Nutrição de Plantas) pela Universidade de São Paulo (1979), doutorado em Ciências do Solo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1992) e com Estágio Pós-Doutoral da Universidade de Córdoba, ES. Atualmente é professor associado da Universidade do Estado de Santa Catarina, atuando no Curso de Graduação em Agronomia e como membro do Corpo Permanente de Docentes do Programa de Mestrado e Doutorado em Ciência do Solo do CAV-UDESC. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Gênese, Morfologia e Classificação dos Solos, atuando principalmente nos seguintes temas: pedologia, propriedades quimicas do solo, mineralogia de argilas e classificacao de solos. Foi Editor Assistente da Revista Brasileira de Ciência do Solo entre 2003 a 2016 e é Membro do Comitê Executivo do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos desde 2009.

Downloads

Publicado

2021-08-22