Análise integrada da eficiência da microdrenagem e evolução do uso do solo em área urbana

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.008.0044

Palavras-chave:

Drenagem urbana, Erosão hídrica dos solos, Uso do solo urbano, Jardim Botânico de Goiânia

Resumo

No planejamento, gestão e gerenciamento da expansão urbana, a evolução da ocupação do solo e da eficiência dos sistemas de drenagem urbana, devem ser considerados para evitar eventos de inundação, alagamentos e surgimento de processos erosivos. Considerando isso, o objetivo deste trabalho foi o de avaliar a relação espacial da eficiência e condição da microdrenagem e espaço-temporal do uso e cobertura das terras, com o surgimento e localização dos processos erosivos na área do Jardim Botânico em Goiânia (GO), definindo uma metodologia prática e inovadora no contexto da literatura, para a avaliação in loco dos elementos que constituem a microdrenagem e sistema de classificação e espacialização, segundo sua conservação e eficiência: Satisfatória, ruim ou péssima. Os locais mais degradados da microdrenagem foram relacionados espacialmente com as regiões com maiores alterações de impermeabilização do mapeamento do uso e cobertura das terras de 1964 a 2016, elaborados com imagens aéreas e de satélite. Os resultados indicam que as origens dos focos erosivos estão relacionadas às primeiras e mais rápidas alterações de impermeabilização que datam de 1975, 1988 e 1992, totalizando 25% da área de estudo. A região leste das áreas II e III apresentou rápida impermeabilização e maior densidade de pontos da condição péssima da microdrenagem, próximo às voçorocas e ravinas. Portanto, diante das análises dos resultados, conclui-se que existe relação espacial entre as variáveis da microdrenagem, uso e ocupação do solo e focos erosivos.

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Biografia do Autor

Ricardo de Faria Nicolau, Universidade Federal de Goiás

Possui graduação (bacharelado) em Ciências Ambientais pela Universidade Federal de Goiás (2016), Mestrado em Ciências Ambientais na área de Estrutura e Dinâmica Ambiental e linha de pesquisa intitulada Monitoramento e Análise de Recursos Naturais pelo programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (CIAMB) na Universidade Federal de Goiás (2020). Tem experiência na área de Ciência do solo, Geoprocessamento, Sensoriamento Remoto, Dendrogeomorfologia, Erosão, Gestão e recuperação de de áreas degradadas, Geomorfologia e Geologia.

Karla Maria Silva de Faria, Universidade Federal de Goiás

Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal de Goiás (2003), Mestrado em Geografia pela Universidade Federal de Goiás (2006) e Doutorado em Geografia pela Universidade Federal de Goiás (2011). Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geoecologia, Planejamento Ambiental, Geoprocessamento, atuando principalmente nos seguintes temas: análise da paisagem, impactos ambientais, uso e ocupação da terra, modelagens geoambientais e análises geoecológicas em bacias hidrográficas e unidades de conservação. Coordena Grupo de Pesquisa Geoecologia das Paisagens do Cerrado. Vinculada ao Programa de Pós Graduação em Ciências Ambientais (CIAMB) e ao Programa de Pós Graduação em Geografia (PPGEO), ambos da UFG, como docente do quadro permanente. Representa a UFG em Conselhos Consultivos de Unidades de Conservação no estado de Goiás.

Renata Santos Momoli, Universidade Federal de Goiás

Formada em Engenharia Agronômica pela ESALQ/USP (1994), possui mestrado (2006) e doutorado (2011) em Solos e Nutrição de Plantas pela ESALQ/USP e é professora no Instituto de Estudos Socioambientais da Universidade Federal de Goiás - IESA/UFG. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Conservação do Solo e Qualidade Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: erosão: prevenção, controle e mitigação, zonas ripárias, dinâmica de deposição de sedimentos e solos desenvolvidos sobre relevos cársticos. 

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Publicado

2021-08-22

Edição

Seção

Tecnologia, Modelagem e Geoprocessamento