Como o Brasil estuda os reservatórios? Uma análise bibliométrica nas bases Web of science e Scopus

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.008.0043

Palavras-chave:

Água, Recursos Hídricos, Políticas Públicas

Resumo

O trabalho objetiva analisar bibliometricamente os estudos sobre reservatórios no Brasil nas bases Web of Science e Scopus, buscando elucidar os questionamentos secundários: (1) quais os assuntos mais abordados nos artigos sobre o tema; (2) se o aumento de pesquisas está relacionado aos desastres dos reservatórios e (3) qual a situação do desenvolvimento de trabalhos sobre políticas públicas e reservatórios. A partir dos resultados, concluiu-se que (1) os estudos mais citados sobre os reservatórios no Brasil baseiam-se primeiramente nas pesquisas da comunidade planctônica e nos trabalhos acerca da Ictiofauna. Sobre os periódicos que publicam mais sobre o tema, o campo das Ciências Biológicas seguidos da Zoologia e de Aquicultura destacam-se. (2) Seguindo a tendência natural de crescimento dos artigos, os registros de períodos com secas em diferentes regiões do Brasil e os evidentes desastres, é inconclusivo afirmar que a ciência venha a produzir em maior quantidade em decorrência dos desastres que atingem os reservatórios; e (3) Quando comparado a assuntos mais gerais, nota-se uma carência de trabalhos do tema envolvendo políticas hídricas nas bases de dados científicas, o que não diz necessariamente que hajam poucos, mas que muitos não se identificam como parte do escopo das políticas. É essencial que o Brasil incentive os seus pesquisadores a relacionarem o assunto com mais frequência, de modo que contribuam com as tomadas de decisões em diferentes esferas.

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Biografia do Autor

Jadson Freire Silva, Universidade Federal de Pernambuco

Doutor (2022) e Mestre (2018) em Desenvolvimento e Meio Ambiente na Universidade Federal de Pernambuco (PRODEMA/UFPE). Bacharel em Administração (2022) na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Bacharel em Gestão Ambiental (2019) pelo Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU) e Licenciado em Geografia (2015) pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Estudante de Análise e Desenvolvimento de Sistemas (UNINASSAU). Sou Pesquisador do Laboratório Interdisciplinar Sociedade, Ambiente e Direito (LISA-D) (IFPI), no Laboratório de Análise e Processamento de Imagens (APRIM/UFPE) e no Núcleo de Estudos em Estratégias das Organizações (NEEO - UFRPE). Sou um dos Editores Chefes da Revista Brasileira de Meio Ambiente (ISSN: 2595-4431) sendo também do Conselho Editorial e Revisor de outros periódicos. Desenvolvo pesquisas junto aos temas Geotecnologias, Planejamento Integrado e Estratégia aplicadas ao meio antrópico, natural e social-econômico.

Ana Lúcia Bezerra Candeias, Universidade Federal de Pernambuco

Sou graduada em Engenharia Eletrônica pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE (1987). Eu tenho Mestrado em Sensoriamento Remoto no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (1992) e Ph.D. em Computação Aplicada com ênfase em Sensoriamento Remoto no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE (1997). Atualmente sou Professor Associado III da Universidade Federal de Pernambuco - UFPE. Tenho experiência em Sensoriamento Remoto, SIG e na área de Ciência da Computação, com ênfase em Processamento de Imagens (Processamento Gráfico - Gráficos), atuando principalmente nos seguintes temas: processamento digital de imagens, morfologia matemática, sensoriamento remoto, geoprocessamento e realidade virtual. Participei do INNOVATE Project (Inteplay entre o uso múltiplo de reservatórios de água via acoplamento inNOVative de ciclos de substâncias em Ecossistemas Aquáticos e Terrestres) aprovado pelo MCT e pelo Ministério Alemão de Educação e Pesquisa (BMBF) até 2017. Atualmente tenho Bolsa de Produtividade PQ 2 e também fui bolsista durante o período de 01/03/2015 a 28/02/2018. Participo de projetos envolvendo processamento de imagem, detecção de erros de classificação em múltiplas imagens de sensores, geoprocessamento e geovisualização . 

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Publicado

2021-07-15

Edição

Seção

Planejamento, Gestão e Políticas Públicas Ambientais