Comparação sinótica entre dois casos de ciclones subtropicais no litoral Sul do Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.007.0017

Palavras-chave:

Ciclogênese, Eçai, Cari, Trajetória

Resumo

Ciclones subtropicais são sistemas de baixa pressão que ocorrem em latitudes tropicais ou subtropicais e que possuem características tanto de ciclones tropicais quanto extratropicais. A classe subtropical também possui uma forçante termodinâmica próxima à superfície resultante dos fluxos de calor e umidade do oceano quente. O objetivo deste trabalho é fazer uma comparação entre dois casos de ciclones subtropicais ocorridos no litoral sul do Brasil durante o final da primavera e do verão no Hemisfério Sul. Os casos escolhidos foram o CS Cari e o CS Eçai, que ocorreram respectivamente de 10 a 13 de março de 2015 e de 3 a 6 de dezembro de 2016. Este estudo foi realizado por meio da análise de campos meteorológicos utilizando os dados de reanálise ERA5 juntamente com GOES-13 Imagem de satélite. Apesar de ambos os sistemas ocorrerem em um domínio espacial semelhante, suas diferentes características atmosféricas têm um papel importante em sua origem, intensidade e trajetória. Suas trajetórias foram interessantes por serem incomuns, onde Cari se deslocou primeiro em direção ao continente apresentando riscos à sociedade e só depois avançou em direção ao oceano até sua dissipação. E Eçaí se formou sobre a terra como uma baixa termal que avançou em direção ao oceano ganhando força à medida que encontrava águas mornas, encontrando um ambiente novo e mais favorável.

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Biografia do Autor

Nathália Helena Teixeira Costa, Universidade Federal de Pelotas

Experiência na área de Geociências, com ênfase em Meteorologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Ciclones Subtropicais, Conforto Térmico Humano e Instrumentação Meteorológica. 

André Becker Nunes, Universidade Federal de Pelotas

Graduação em Meteorologia pela Universidade Federal de Pelotas (2000), mestrado em Meteorologia pela Universidade Federal de Pelotas (2002) na área de física da camada limite planetária e doutorado em Meteorologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (2008) na área de modelagem em micrometeorologia. Participação no Grupo de Mudanças Climáticas do CCST-INPE entre 2008 e 2009. Professor de ensino superior da Faculdade de Meteorologia da Universidade Federal de Pelotas desde dezembro de 2009, atuando na Graduação e Pós-Graduação em Meteorologia. Orientações de mestrado e iniciação científica principalmente nas áreas de climatologia, mudanças climáticas, meteorologia sinótica, agrometeorologia e micrometeorologia. Co-orientações no Programa de Pós-Graduação em Agronomia (UFPel) e no Programa de Pós-Graduação em Sensoriamento Remoto (UFRGS). Colaborador e professor do Programa de Pós-Graduação em Recursos Hídricos da UFPel. Chefe do Departamento de Meteorologia da UFPel (2010-2012, 2012-2014). Tutor do Grupo PET-Meteorologia. Professor Associado do Departamento de Meteorologia da UFPel.

 

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Publicado

2021-07-15

Edição

Seção

Meteorologia, Climatologia e Mudanças Climáticas