Avaliação dos serviços ecossistêmicos fornecidos por algas cultivadas e selvagen
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.006.0041Palavras-chave:
Serviços ecossistêmicos, Macroalgas, Cultivo de macroalgas, Populações naturais, GracilariaResumo
As macroalgas marinhas fornecem uma variedade de serviços ecossistêmicos nas esferas ambiental, social e econômica. Este estudo apresenta uma avaliação qualitativa dos serviços ecossistêmicos oferecidos pelas macroalgas marinhas (cultivadas e de populações naturais). Além disso, fornece um melhor entendimento dos benefícios das macroalgas cultivadas num caso de estudo (Gracilaria birdiae) numa área tropical no Brasil. Para isso, uma revisão bibliográfica foi realizada usando artigos disponíveis na internet (Web of Science, Science Direct, Scopus, Scielo e Google Scholar) publicados entre 2009 e 2020, os quais abordaram os serviços ecossistêmicos associados às macroalgas. Um total de 1.428 artigos foi analisado, dos quais 163 reportaram algum tipo de serviço ecossistêmico. O serviço mais registrado foi o de regulação (30,1%), seguido por provisão (28,4%), suporte (28,0%) e cultural (13,5%). No caso de estudo, 12 serviços foram identificados, cinco dos quais pertenceram ao de suporte, três ao cultural, dois ao de provisão e dois ao de regulação. Assim, tanto as macroalgas cultivadas quanto as populações naturais oferecem diversos serviços ecossistêmicos que contribuem para o melhoramento ambiental e têm papel positivo na preservação e conservação do meio ambiente e do bem-estar humano. Além disso, os serviços ecossistêmicos fornecidos pelas macroalgas estão totalmente alinhados com diversos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, sobretudo aos ODS 2, 3, 5, 8, 10, 12, 13 e 14, os quais englobam os três pilares da sustentabilidade (ambiental, social e econômico).
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