Mapeamento da precipitação em uma Região do Nordeste Brasileiro por meio de técnicas geoestatística

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.005.0059

Palavras-chave:

Chuvas, Krigagem, Modelos de Variograma, Validação Cruzada

Resumo

No nordeste brasileiro, o histórico de secas e a alta variabilidade de precipitações geram prejuízos econômicos expressivos, o que acarreta demanda por estudos climáticos que possam subsidiar ações que minimizem impactos causados por eventos intensos de precipitação pluviométrica. O objetivo deste estudo consistiu em investigar a dinâmica espacial da precipitação no estado de Alagoas, o qual se destaca como grande produtor de cana-de-açúcar da região nordeste. Para tanto, foram utilizados os modelos de variogramas: Exponencial, Esférico e Gaussiano, além da técnica de krigagem. A partir de 20 postos pluviométricos, o índice médio ficou acima de 120 mm para os meses de abril a agosto para um período de cinco anos (2014-2018), além do mais, esses mesmos meses apresentaram um coeficiente de variação superior a 65%, indicando alta variabilidade espacial da variável estudada. A mesorregião que evidencia o maior número de água precipitada é o Leste Alagoano, já o Sertão Alagoano retrata o menor índice de precipitação no decorrer do ano. Por meio do mapa do erro de predição, foi observado que, mesmo o Sertão Alagoano representando uma mesorregião denominada seca, é possível ocorrer um índice alto de precipitação, da mesma forma o Leste Alagoano pode passar por secas, tendo tomando por base o valor acumulado da precipitação anual. As técnicas utilizadas se mostraram úteis para o mapeamento da precipitação pluviométrica e descrição da variável de interesse em seus principais aspectos e dentre os modelos considerados o que melhor se ajustou aos dados foi o Gaussiano.

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Biografia do Autor

Isabelly dos Santos Costa, Universidade Federal da Grande Dourados

Possui ensino-medio-segundo-graupela Escola Estadual Professor Alício Araújo(2017). Atualmente é da Universidade Federal da Grande Dourados.

Elias Silva de Medeiros, Universidade Federal da Grande Dourados

Possui graduação em Bacharelado em Estatística pela Universidade Estadual da Paraíba (2011), mestrado em Ciências (Estatística e Experimentação Agronômica) pela Escola Superior de Agricultura ´Luiz de Queiroz´ - USP (2014) e doutorado em Estatística e Experimentação Agropecuária pela Universidade Federal de Lavras (2018). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal da Grande Dourados. Tem experiência na área de Probabilidade e Estatística, com ênfase em Estatística

Alessandra Querino da Silva, Universidade Federal da Grande Dourados

Possui graduação em Estatística pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2000), e graduação em Matemática pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1997), doutorado em Estatística e Experimentação Agropecuária pela Universidade Federal de Lavras (2008). Atualmente é professora da FACET-Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e foi Coordenadora do subprojeto Licenciatura em Matemática do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) da UFGD. Tem experiência na área de Probabilidade e Estatística Aplicadas e em Educação.

Carolina Cristina Bicalho Medeiros, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

Doutorado em Estatística em Experimentação Agropecuária pela Universidade Federal de Lavras (MG). Mestrado em Engenharia de Sistemas pela Universidade Federal de Lavras . Pós Graduação Lato-Sensu em Administração em Sistemas de Informação pela Universidade Federal de Lavras. Graduação em Licenciatura em Matemática pela Universidade Federal de Lavras (MG) e Graduação em Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Bambuí - MG. Técnica em Informática pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Bambuí-MG.. Área de atuação: Modelagem Matemática, Estatística, Estatística espacial, Séries Temporais, Regressão. Atualmente é professora da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul, atuando nas disciplinas de cálculo, cálculo numérico, geometria analítica e álgebra linear.

Luciano Antonio de Oliveira, Universidade Federal da Grande Dourados

Possui graduação em Matemática pela Universidade Federal da Grande Dourados (2010), mestrado e Doutorado em Estatística e Experimentação Agropecuária pela Universidade Federal de Lavras. Desde 2014 é professor da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD).

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Publicado

2021-03-28