Composição e aplicação de tecnologia de conservação em frutas consumidas na Amazônia paraense
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2318-2881.2024.002.0004Palavras-chave:
Doces. Análises. Nutrientes. Potencialidade.Resumo
As frutas amazônicas são ricas em vitaminas, minerais e antioxidantes, quando utilizadas para fazer doces, ainda podem manter parte desses benefícios nutricionais. Os doces de frutas são uma maneira eficaz de conservar frutas para consumo durante todo o ano, reduzindo o desperdício. O presente estudo tem como objetivo avaliar a composição bioquímica de doces de frutas produzidos a partir de frutas da Amazônia Paraense. Foram produzidos doces a partir de polpas de goiaba, acerola, maracujá, abacaxi. Para analisar a composição dos doces produzidos, foram realizadas as seguintes análises bioquímicas: teor de sólidos solúveis (TSS), pH, acidez total titulável (ATT), teor de umidade, cinzas, proteínas, lipídios, carboidratos e valor energético total (VET). Os valores médios estão dentro dos padrões estipulados pela legislação brasileira para doces de frutas quanto ao pH (doce de goiaba: 4,36; doce de acerola: 3,73; doce de maracujá: 3,33 e doce de abacaxi: 4,57), teor de sólidos solúveis (doce de goiaba: 53,00 °Brix; doce de acerola: 72,00 °Brix; doce de maracujá: 76,00 °Brix e doce de abacaxi: 60,00 °Brix) e acidez total titulável (doce de goiaba: 1,44 g 100 g-1; doce de acerola: 1,26 g 100 g-1; doce de maracujá: 1,37 g 100 g-1 e doce de abacaxi: 1,13 g 100 g-1). Os teores médios de cinzas, lipídios, proteínas, carboidratos e valor energético total, obtidos para os doces de frutas elaboradoss estão próximos aos estabelecidos pela Tabela Brasileira de Composição de Alimentos – TACO, bem como estão próximos aos relatados na literatura. Quanto aos doces produzidos, em alguma das características analisadas apresentaram similaridades aos teores encontrados na literatura mostrando potencialidade em sua produção. Os produtos elaborados neste estudo são viáveis e apresentam teores de nutrientes adequados para o consumidor e surgem como excelentes fontes alternativas para o desenvolvimento da economia local e diversifica a cadeia produtiva das frutas, aumentado sua vida útil de prateleira.
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