Diagnóstico da implantação do plano nacional de mobilidade urbana no município de Porto Nacional - Tocantins
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2318-3055.2021.002.0006Palavras-chave:
Mobilidade Urbana, Acessibilidade, Plano de Mobilidade UrbanaResumo
A mobilidade urbana é um fator essencial para o desenvolvimento econômico das cidades, bem como para que a população tenha acesso a serviços básicos, como saúde, educação e lazer. O Brasil passa por um expansivo processo de urbanização, sem planejamento e de forma desordenada, surgindo à necessidade de deslocamentos cada vez maiores, pois com a expansão territorial a tendência é de que a população tenda a se instalar nas regiões periféricas das cidades. Dessa forma o presente estudo tem como objetivo apresentar resultados da matriz origem e destino (matriz O/D), onde se destaca as principais zonas de geração e atração de viagens para a implantação do transporte público por ônibus no município de Porto Nacional - TO, bem como mostrar a opinião dos seus cidadãos quanto à importância do estudo da mobilidade urbana, e identificar o grau de satisfação referente à acessibilidade, segurança e sinalização viária existente no município. Foi realizada a aplicação de um questionário de opinião referente à satisfação da população quanto à mobilidade urbana do município e o deslocamento dos cidadãos dentro das zonas de origem e destino. Com os dados coletado foi obtida a matriz origem/destino através das zonas mais abrangente para implantação do transporte público coletivo por ônibus e confeccionados gráficos que demostra o grau de satisfação da população quanto à mobilidade urbana da cidade. A cidade de Porto Nacional-TO apesar de ter mais de 20 mil habitantes ainda não possui seu Plano Municipal de Mobilidade Urbana, a falta do mesmo acarreta a não destinação de verbas para investimentos em mobilidade o que se evidencia com a insatisfação dos entrevistados. Onde 66% dos entrevistados consideram muito importante e necessária a implantação do sistema de transporte público por ônibus e 59% trocaria o transporte individual pelo transpor-te público caso implantado.
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