Análise intrasazonal da radição solar global (RG) e albedo em um ecossistema de mata atlântica

Autores

  • Italo Ramon Januario Universidade Federal de Alagoas
  • Marcos Antonio Lima Moura Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
  • Misael Ferreira dos Santos Universidade Federal de Alagoas
  • Filipe Lima Vasconcelos Universidade Federal de Alagoas
  • Rafael Ferreira de Barros Universidade Federal de Alagoas

DOI:

https://doi.org/10.6008/SPC2179-6858.2017.004.0006

Palavras-chave:

Mata Atlântica, radiação solar global, albedo.

Resumo

A Mata Atlântica hoje é considerada como a área de vegetação nativa mais devastada do Brasil. É um dos cinco biomas com maior diversidade do mundo. Estudos sobre microclima de florestas tropicais auxiliam na compreensão de como esse bioma vem sofrendo com as mudanças climáticas. O objetivo geral deste trabalho foi analisar a radiação solar global (Rg) e albedo superficial em um ecossistema de Floresta Amazônica durante o período chuvoso e seco no município de Coruripe-AL. Os dados utilizados foram referentes ao período entre maio a agosto/2014. Calculou-se o albedo através da razão entre radiação solar global refletida e incidente. Foi utilizado software adequado para montagem do banco de dados, cálculos de médias horárias-diária, horárias-mensais, horárias anuais, mensais, diárias e plotagem dos respectivos gráficos. A chuva anual na Mata foi 11,4% maior que a normal climatológica. O total acumulado de chuva na Mata no período chuvoso foi praticamente igual ao da normal climatológica para a região. Os valores de Rg médios horários mensais para o período chuvoso foram 388,7; 386,7; 414,1 e 448,5 W.m-² e para o período seco foram 549,4; 582,1; 569,4 e 544,7 W.m-² respectivamente. O albedo variou entre 12,7% a 17,0% no período chuvoso e 14,1% a 18,0% no período seco.

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Biografia do Autor

Italo Ramon Januario, Universidade Federal de Alagoas

Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Estadual do Maranhão (2015). Atualmente é mestrando em Meteorologia pela Universidade Federal de Alagoas.

Marcos Antonio Lima Moura, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

Possui graduação em Meteorologia pela Universidade Federal de Alagoas (1984), Estudos de Aprofundamento em Meteorologia no Instituto de Meteorologia da Universidade de Hannover (Alemanha) com Especialização em Recursos Hídricos pela Universidade de Hannover (Alemanha) entre 1986 e 1989, Mestrado em Agronomia (Energia na Agricultura) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1992) e Doutorado em Agronomia (Energia na Agricultura) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2000). Atualmente é professor titular do Instituto de Ciências Atmosféricas da Universidade Federal de Alagoas. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Micrometeorologia de Ecossistemas Ameaçados (Mata Atlântica e Amazônia), mas com foco em Mudanças Climáticas e Radiação Solar, atuando principalmente nos seguintes temas: Ambientes Estuarinos, Mata Atlântica, Floresta Amazônica. 

Misael Ferreira dos Santos, Universidade Federal de Alagoas

Possui ensino-medio-segundo-graupela Escola Estadual de Edução Básica Pedro Joaquim de Jesus(2015). Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Meteorologia.

Filipe Lima Vasconcelos, Universidade Federal de Alagoas

Possui ensino-medio-segundo-graupela Universidade Federal de Alagoas(2013). Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Meteorologia.

Rafael Ferreira de Barros, Universidade Federal de Alagoas

Possui ensino-medio-segundo-graupela Universidade Federal de Alagoas(2017). 

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Publicado

2017-11-07

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