Desafios na implementação do plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde em hospitais

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2019.001.0010

Palavras-chave:

Resíduos Sólidos, Meio Ambiente, Manejo de resíduos de serviços de saúde, Hospitais

Resumo

O plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde (PGRSS) é o documento que aponta e descreve as ações relativas ao manejo dos resíduos dos serviços de saúde (RSS). O presente estudo teve como objetivo analisar os desafios da implementação do PGRSS em quatro unidades hospitalares. A pesquisa foi desenvolvida em quatro hospitais de pequeno porte (H1, H2, H3 e H4) na mesoregião do leste rondoniense, ou seja que possuem até 50 leitos de internação. O procedimento metodológico empregado obedeceu o seguinte: (1) análise documental do PGRSS, (2) visitas a todos os setores dos hospitais observando-se e registrando-se os procedimentos de manejo dos RSS sendo anotados em diário de campo e tabela observacional e (3) a quantificação dos RSS gerados na primeira semana do mês no período de seis meses. Os resultados indicaram, que nenhum dos quatro hospitais possui o PGRSS completo com todas as informações exigidas na RDC 306/2004. Com as visitas identificou-se que os quatro hospitais possuem várias dificuldades em todas as etapas operacionais do manejo do RSS. A taxa de geração de 0,199 kg de RSS/leito ocupado/dia para o H2, a taxa de geração de 0,403 kg de RSS/leito ocupado/dia para o H1, 1,642 kg de RSS/leito ocupado/dia para o H3, 3,009 kg de RSS/leito ocupado/dia para o H4 sendo o hospital que apresentou a maior taxa de geração de resíduos. Concluiu-se que os principais desafios para realizar a implementação do PGRSS vai desde a sua elaboração que está desconectada da operacionalização, baixo conhecimento dos profissionais envolvidos no manejo dos RSS sobre as legislações que determina como é realizado cada etapa do manejo dos RSS e ausência de capacitação técnica dos profissionais.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Carina Sena Padovan Ishida, Universidade de Taubaté

Mestrado Profissional em Ciências Ambientais pela Universidade de Taubaté (2018) Pós graduada em Docência no Ensino Superior UNIJIPA- 2018, Auditoria em Sistemas de Saúde - Faculdade Interamericana de Porto Velho (2013) e em Unidade de Terapia Intensiva - Famerp (2011), possui graduação em Enfermagem - Faculdades Adamantinenses Integradas (2008).

Ana Aparecida da Silva Almeida, Universidade de Taubaté

possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1986), mestrado em Ciências Biológicas (Botânica) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1991) e doutorado em Agronomia (Solos e Nutrição de Plantas) pela Universidade de São Paulo (1997). É professor assistente doutor da Universidade de Taubaté. Tem experiência Nutrição e Crescimento Vegetal, atuando principalmente nos seguintes temas: nutrição mineral, estresse ambiental e análise de crescimento vegetal.Foi Pró-reitora de Extensão e Relações Comunitárias (2006-2010) e atualmente é coordenadora adjunta do Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais (Acadêmico).

Downloads

Publicado

2019-06-20