Avaliação de policloretos de alumínio com relação a remoção de turbidez de água bruta da represa Cachoeira do França
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2022.007.0010Palavras-chave:
Policloreto de alumínio, Remoção de turbidez, Água bruta, Potencial ZetaResumo
Este trabalho volta-se ao estudo comparativo de dois coagulantes comerciais, com relação aos parâmetros de remoção de turbidez e, em paralelo, a quantidade de alumínio empregado no tratamento, a partir da relação de dosagem e teor de alumínio presente nos reagentes. Os reagentes comerciais avaliados foram o policloreto de alumínio líquido, com concentração de princípio ativo de 369 g L-1 e o sólido, com proporção de 48% m m-1. Os dados obtidos neste trabalho revelam que o PAC sólido apresentou maior efeito na redução do potencial Zeta da água bruta, de modo que se necessitou de apenas 2 mg L-1 de dosagem, para a obtenção do ponto isoelétrico, enquanto o PAC líquido, fez-se uso de 6 mg L-1, para a obtenção do mesmo ponto de carga zero. Adicionalmente, a dosagem do PAC sólido resultou na maior redução de pH das amostras, proporcionalmente, à dosagem do coagulante. O teor de alumínio médio dos reagentes foi de 4,52% para o PAC líquido e 4,35% para o PAC sólido, valores que, comparados pelo teste T, não obtiveram diferença significativa a 95% de confiança. Por outro lado, em ensaios de jar test empregando-se de dosagens de ponto isoelétrico, o PAC líquido obteve melhor redução de turbidez na água decantada, em comparação com o PAC sólido. Enquanto a menor dosagem do PAC sólido indica possíveis vantagens do ponto de vista ambiental, com a diminuição de alumínio empregado no tratamento, a menor eficácia na remoção de turbidez em comparação com o PAC líquido, apresentando-se como uma limitação técnica, sendo sugeridas verificações adicionais, como emprego de auxiliares de floculação ou testes em outros mecanismos de coagulação, visando a satisfação na remoção de turbidez com o PAC sólido.
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