Biofortificação agronômica em variedades de arroz do Pantanal mato-grossense

Autores

  • Ana Cássia Silva Possamai Universidade do Estado de Mato Grosso
  • Francisco de Almeida Lobo Universidade Federal do Mato Grosso https://orcid.org/0000-0002-5670-0351
  • Renan Previl Universidade Federal do Mato Grosso
  • Bruna Regina Blanger Universidade Federal do Mato Grosso
  • Ruth da Silva Pereira Universidade Federal do Mato Grosso
  • Maiza Peixoto Corrêa da Costa Universidade Federal do Mato Grosso

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2022.003.0003%20

Palavras-chave:

Aproveitamento de selênio, Oriza sativa, Segurança alimentar, Selenato

Resumo

O selênio (Se) é reconhecido como micronutriente essencial para os animais e os seres humanos, que pode contribuir com a imunidade humana e prevenir alguns tipos doenças. A produção de arroz enriquecido com Se pode ser uma das formas de fornecimento de Se para o ser humano e, portanto, a compreensão de como o Se pode ser absorvido pelas raízes, transportado para os grãos e ali ficar disponibilizado para ser utilizado como alimento assimilável pelo homem é importante para a segurança alimentar. Assim, o objetivo deste trabalho foi o de avaliar o efeito da aplicação de doses de selenato de sódio na biofortificação de três variedades de arroz (Oriza sativa L.), sendo uma comercial (cv. Esmeralda) e duas provenientes do Pantanal Mato-Grossense (var. Branquinho e Agulhinha Vermelhinho). Verificou-se que a aplicação de Se em concentrações ao redor de 15 g ha-1 aumentou o crescimento das plantas, o comprimento de panículas, a produção de massa seca da parte aérea e da raiz e a produção de grãos para todas as variedades estudadas. Já o conteúdo de Se nos grãos de arroz polidos, para todas as variedades, aumentou conforme as taxas de Se foram fornecidas via solo. Os efeitos do Se foram dependentes da dose aplicada no solo e que ainda são necessários mais estudos a respeito da biofortificação agronômica com Se nessas variedades de arroz.

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Biografia do Autor

Ana Cássia Silva Possamai, Universidade do Estado de Mato Grosso

Possui graduação em Agronomia pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2009) e mestrado em Agronomia pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (2012). Atualmente é professor titular da Universidade do Estado de Mato Grosso, atuando principalmente nos seguintes temas: Economia Solidária, Custo de Produção Agrícola no meio Norte Mato-Grossense, Agricultura Familiar.

Francisco de Almeida Lobo, Universidade Federal do Mato Grosso

Possui graduação em Agronomia (1985) pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), mestrado (1992) e doutorado (2003) em Fisiologia Vegetal pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). Atualmente é professor titular da UFMT e dá aulas na graduação para o curso de Agronomia e na pós-graduação para o Programa de Pós-Graduação em Física Ambiental e para o Programa de Pós-Graduação em Agricultura Tropical. É professor ad honorem da Escuela de Biología da Universidad Industrial de Santander (Colômbia). Coordena o Grupo de Pesquisa em Ecofisiologia Vegetal da UFMT e é membro do Grupo de Pesquisa em Física Ambiental da UFMT e do Grupo de Pesquisa em Física Ambiental da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). É consultor ad hoc de instituições de financiamento nacionais para avaliar projetos de pesquisa na área de Ecofisiologia Vegetal. É revisor ad hoc de periódicos nacionais e estrangeiros. Participa como membro externo em bancas de pós-graduação em instituições nacionais e estrangeiras. É membro da Sociedade Brasileira de Fisiologia Vegetal e foi representante da mesma para a região Centro-Oeste no período de 2013 a 2017 e o é de 2019 até hoje. Foi bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq (PQ2) de janeiro de 2013 a janeiro de 2015 e também o é atualmente, a partir de fevereiro de 2017. Tem experiência em Ecofisiologia Vegetal, atuando principalmente nos seguintes temas: fotossíntese do nível foliar à produtividade primária dos ecossistemas tropicais, dinâmica de serrapilheira e ciclo do carbono nos ecossistemas tropicais,medições das densidades de fluxo de energia e matéria nos ecossistemas tropicais, caracterização de atributos fisiológicos das plantas em relação ao seu ambiente e identificação de fatores de resistência de plantas a estresses bióticos e abióticos.

 

Renan Previl, Universidade Federal do Mato Grosso

Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Agricultura tropical (PPGAT). Da Universida Federal de Mato Grosso. Graduação em AGRONOMIA - UNIVERSITE CHRETIENNE DU NORD D'HAITI (2017). Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Agronomia, ambiental e políticas públicas, em gestão da unidade produção agrícolas, em Agroecologia, em saúde animal

Bruna Regina Blanger, Universidade Federal do Mato Grosso

Graduada em Agronomia,mestre em Agricultura Tropical, com experiência na área de vendas internas, e pesquisa científica. Atualmente ocupando cargo de Analista de Crédito Rural. Realizei cursos na área da minha formação, rotinas administrativas, informática e inglês (nível básico).Entre minhas características profissionais destacam-se a dedicação, liderança, facilidade de interação com o grupo, responsabilidade e organização.

Ruth da Silva Pereira, Universidade Federal do Mato Grosso

Possui ensino-medio-segundo-graupela Escola estadual Maria Miranda de Araújo(2018). Tem experiência na área de Agronomia.

Maiza Peixoto Corrêa da Costa, Universidade Federal do Mato Grosso

Graduanda do Curso de Agronomia na Univerdade Federal do Mato Grosso - UFMT.

Publicado

2022-07-02

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