Razão ótima e efetividade de hedge do etanol hidratado nos contratos futuros de commodities sucroalcooleiras

Autores

  • Ramon Rodrigues dos Santos Universidade Federal da Paraíba
  • Sinézio Fernandes Maia Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.6008/SPC2179-684X.2016.002.0003

Palavras-chave:

Etanol Hidratado, Etanol Hidratado. Açúcar n. 11. Cross Hedging. BM&FBovespa. ICE Futures., Açúcar n. 11, Cross Hedging, BM&FBovespa, ICE Futures

Resumo

O presente estudo teve como objetivo calcular a razão ótima e efetividade do cross hedging entre o etanol hidratado spot e os contratos futuros de etanol hidratado negociado na BM&FBovespa e de açúcar n. 11 negociado na Bolsa de Nova Iorque, com a finalidade de buscar alternativas eficazes aos hedgers e por consequência, mitigar os riscos originados pelas oscilações não esperadas na cotação desta commodity no mercado à vista. Para isso, buscou-se aplicar o Modelo de Variância Mínima, estimado por Mínimos Quadrados Ordinários, no período entre 17/05/2010 à 31/12/2015, devido ao lançamento dos contratos futuros de etanol hidratado com liquidação financeira na BM&FBovespa, totalizando, junto às outras cotações, 4.124 observações. Os resultados evidenciaram que as efetividades de hedge com o ativo subjacente e cross hedge nestes mercados não seriam adequadas como uma alternativa de proteção ideal aos agentes de mercado, uma vez que a relação ao etanol spot com o seu ativo subjacente negociado no mercado futuro e o Açúcar n. 11, é praticamente nula e que apenas 1% da comercialização do produto no mercado spot deveriam ser fixados em contratos futuros do Açúcar n. 11 na ICE Futures e 4% em contratos futuros do etanol hidratado negociado na BM&FBovespa.

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Biografia do Autor

Ramon Rodrigues dos Santos, Universidade Federal da Paraíba

Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal da Paraíba e Graduado em Ciências Contábeis pelo Centro Universitário de João Pessoa (2012). Tem experiência na área de Ciências Contábeis, com ênfase em Cooperativas de Crédito e Contabilidade Bancária e na área de Administração, com ênfase em Finanças, Mercado Futuro e Agroindústria. Atualmente, concentra seus trabalhos nas áreas de Econometria de Séries Temporais, Mercado Futuro e Agroindústria, Cross Hedging, Modelos Autorregressivos Vetoriais (VAR) e Modelos Autorregressivos com Heterocedasticidade Condicional Generalizado (GARCH).

Sinézio Fernandes Maia, Universidade Federal de Pernambuco

Graduado em Economia pela Universidade Estadual de Maringá, PR (1992), mestrado em Economia Aplicada pela Universidade Federal de Viçosa, MG (1996), doutorado em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco, PE (2001) e pós-doutorado em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2009). Desde 2002 é professor da Universidade Federal da Paraíba, PB. Foi Coordenador do Grupo de Assessoria, Planejamento e Pesquisa Econômica do Departamento de Economia (GAPPE) de 2003-2005; foi Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Economia, Mestrado Acadêmico (PPGE-ME) de 2005-2007 e 2007-2009. Foi Chefe do Departamento de Economia da UFPB, gestão 2013-2015 e está atualmente no segundo mandato , gestão 2015-2017. Tem concentrado em pesquisas, na área de Economia Aplicada, com ênfase em modelagens econométricas de série de tempo em Mercado de Capitais, Economia Monetária e Comércio Internacional. Tem atuado nos seguintes temas: Modelos de Volatilidade e Modelagem por Séries Temporais. No ensino tem ministrado as disciplinas de Econometria, na graduação; Econometria I, Econometria de Séries Temporais e, atualmente tem ministrado a cadeira de Economia Financeira, na Pós-Graduação de Economia e de Administração da UFPB. Na Extensão, Coordena o Projeto Sala de Ações da UFPB com enfoque na Educação Financeira e ênfase em Investimentos em Renda Variável .

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Publicado

2016-11-30