O transporte na cadeia logística da indústria cimenteira

Autores

  • Yuka Akasaka Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Márcio de Almeida D'Agosto Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Luíza Santana Franca Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Cintia Machado de Oliveira Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.6008/SPC2179-684X.2015.001.0009

Palavras-chave:

Rede de Transporte, Eficiência no Transporte, Infraestrutura Logística no Brasil

Resumo

O consumo de cimento no Brasil cresce de ano a ano, chegando em 2012 no patamar de 69 milhões de toneladas. Sendo um produto perecível e de baixo valor agregado, o transporte é considerado um fator estratégico para a manutenção da competitividade e do mercado neste setor. Diante disso, este trabalho tem como objetivo descrever o modelo da rede de transporte da indústria cimenteira e utilizando como exemplo um estudo de caso da cimenteira Lafarge no estado do Rio de Janeiro. O artigo mostra que no Brasil, embora a indústria do cimento movimente grandes volumes de insumo e produtos acabados, sua cadeia logística depende exclusivamente do transporte rodoviário, destacando uma infraestrutura logística deficiente que não se encaixa no modelo ideal onde o uso de modos de maior capacidade, como ferroviário e o marítimo de cabotagem deveriam apresentar participação. Esta situação faz com que a eficiência neste setor dependa de soluções criativas que venham de forma a integrar as decisões estratégicas da companhia.

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Biografia do Autor

Yuka Akasaka, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Graduada em Administração pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 2006 e atualmente é mestranda do Programa de Engenharia de Transporte do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (PET/COPPE). Possui especialização em Logística Empresarial pelo Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro (COPPEAD / UFRJ) e curso de Logística e Supply Chain pelo Massachusetts Institute of Technology (GCLOG / MIT). Possui experiência profissional de 10 anos em empresas privadas, sendo 4 anos em multinacional francesa do setor de construção civil, sempre atuando na gestão de projetos para melhoria operacional logística.

Márcio de Almeida D'Agosto, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Graduado em Engenharia Mecânica e de Automóveis e mestre em Engenharia de Transportes pelo Instituto Militar de Engenharia (1989 e 1999). Doutor em Engenharia de Transportes pela COPPE/UFRJ (2004). Possui experiência profissional em empresas como Companhia Brasileira de Petróleo Ipiranga, SHV/Minasgás S.A. Distribuidora de Gás Combustível e Coca-Cola. Ocupou cargo de Diretor de Planejamento de Transportes na Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro. Foi professor do Instituto Militar de Engenharia (IME) e do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (IBMEC). Desde 2006 é professor adjunto do Programa de Engenharia de Transportes da COPPE/UFRJ com experiência nas áreas Planejamento de Transporte de Carga, Logística e Transportes, Energia e Meio Ambiente, com ênfase em Gestão de Sistemas de Transporte. É Presidente da Associação Nacional de Pesquisa e Ensino em Transportes (ANPET), consultor do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) do Ministério de Ciência e Tecnologia e avaliador da área de Engenharias I na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) do Ministério da Educação e Cultura. É autor líder do capítulo 8 (Transportes) do Relatório 5 do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) das Nações Unidas. Coordenou o capítulo de transportes do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC) do Ministério do Meio Ambiente. Consolidada experiência profissional no gerenciamento de frotas de veículos pesados (caminhões e ônibus) e gestão da distribuição física. Atuais linhas de pesquisa: transporte rodoviário de carga, logística verde, gestão sustentável de cadeias de suprimento, simulação aplicada ao transporte, ensino em transportes, jogos de empresa aplicados a logística e transporte, transporte energia e meio ambiente.

Luíza Santana Franca, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Graduada em Engenharia Ambiental pela Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro em 2013 e atualmente é mestranda do Programa de Engenharia de Transporte do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (PET/COPPE). Possui experiência profissional através da realização de estágios em duas empresas públicas: Petrobras, na Diretoria de SMES da área de Gás e Energia, no setor de Meio Ambiente (GE-CORP/SMES/MA) e Instituto Estadual do Ambiente (INEA) na Diretoria de Recuperação Ambiental (DIRAM). Desde 2012 atua no Laboratório de Transporte e Carga do Programa de Engenharia de Transportes da COPPE (LTC/PET/COPPE/UFRJ) como bolsista de iniciação científica, apoiando as atividades de pesquisa nas diversas áreas de atuação do laboratório.

Cintia Machado de Oliveira, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutoranda e Mestre em Engenharia de Transporte pela Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ/COPPE. Pós Graduada em Gestão Escolar e Coordenação Pedagógica pela Faculdade Belford Roxo. Graduada em Administração de Empresas pelo Centro Universitário Plínio Leite. Possui experiência de oito anos em gestão na área de suprimentos em uma empresa privada do setor naval e seis anos na área de educação como docente e coordenadora do ensino superior, atualmente é professora de ensino médio técnico e superior na área de portos e engenharia mecânica do CEFET-RJ, membro dos colegiados da Faculdade Belford Roxo, pesquisadora do Laboratório de Transporte de Cargas do Programa de Engenharia de Transporte da COPPE/UFRJ e integrante de um grupo de pesquisa entre a COPPE/UFRJ e o MIT (Massachusetts Institute of Tecnology).

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Publicado

2015-10-14