Bases para o desenvolvimento do espeleoturismo no município de Paripiranga, Bahia, Brasil

Autores

  • Faculdade de Ciências Humanas e Sociais
  • Instituto Socioambiental Árvore
  • Instituto Socioambiental Árvore

DOI:

https://doi.org/10.6008/ESS1983-8344.2009.002.0002

Resumo

No Estado da Bahia, existem diversos territórios com alto potencial para ocorrência de cavernas e outros tipos de paisagens cársticas. Um destes territórios é o município de Paripiranga e regiões adjacentes. A visualização do mundo subterrâneo nos remete a pensar como os homens encaravam sua vida no inicio dos tempos e, como se deu sua evolução através dos tempos. Diante desse cenário, pode-se observar que o município de Paripiranga, Estado da Bahia, mantém um rico potencial espeleológico que pode ser explorado através do espeleoturismo, que é uma modalidade de ecoturismo, sendo esta uma das atividades de maior crescimento em todo mundo. Este estudo tem o objetivo de discutir e traçar estratégias para desenvolvimento das bases de sustentabilidade necessárias para o desenvolvimento do espeleoturismo no município de Paripiranga (Bahia) e regiões relacionadas. A coleta de dados foi baseada em dados primários (entrevistas com populares, observação direta, e marcação geográfica com GPS) e secundários (bibliográfica e documental). A pesquisa resultou na identificação e mapeamento geográfico de 13 paisagens cársticas localizadas nos povoados Corredor Vermelho, Roça Nova e Chico Pereira. Além dessas localidades foram identificadas e não mapeadas outras paisagens no Apertado das Pedras. Através da observação direta e entrevistas foi possível identificar o potencial sócio-cultural da região, que deverá ser agregado ao espeleoturismo. Conclui-se que é o ecoturismo ou espeleoturismo apresentam-se como potencialidades para o desenvolvimento das comunidades da região, onde sem nenhuma discrepância podem trazer para o visitante um novo conceito de pensar e refletir junto à natureza, em contato com paisagens aparentemente inalteradas.

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Biografia do Autor

, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais

Graduando do Curso de Administração da Faculdade Ages. Coordenador Administrativo do Insituto Socioambiental Arvore no Projeto Cavernas de Paripiranga. Seus temas de interesse são o mundo subterraneo, como grutas e cavernas, voltadas para a prática do ecoturismo e espeleoturismo.

, Instituto Socioambiental Árvore

Colaborador do Projeto Cavernas de Paripiranga e Diretor do GMSE (Grupo Mundo Subterrâneo de Espeleologia)

, Instituto Socioambiental Árvore

É autor do Dicionário de Meio Ambiente. Possui graduação em Administração (FASE), e especialização em Planejamento e Gestão de Projetos Sociais (UNIT). Atua profissionalmente como professor titular do colegiado de Administração da Faculdade Ages (BA). É presidente do Conselho Diretor do Instituto Socioambiental Árvore. Atua ainda como editor da Revista Nordestina de Ecoturismo, da Revista Campus (AGES), da Revista Brasileira de Ecoturismo, da Acta Forestalis (UFS), e da Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais (UFRJ+USP).

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Publicado

2009-11-08

Edição

Seção

Conservação da Biodiversidade