Proposta de monitoramento dos impactos do ecoturismo no Parque Nacional Serra de Itabaiana, Sergipe

Autores

  • Universidade Federal de Sergipe
  • Universidade Federal de Sergipe
  • Universidade Federal de Sergipe

DOI:

https://doi.org/10.6008/ESS1983-8344.2009.001.0001

Resumo

O Parque Nacional Serra de Itabaiana (PARNASI), apesar de sua importância para a conservação da sua biodiversidade e do seu potencial para a prática do ecoturismo, da educação ambiental e de pesquisa científica, é uma unidade de conservação de proteção integral com entraves para a sua implementação. Visando subsidiar a elaboração do Plano de Manejo do PARNASI, esta pesquisa objetivou caracterizar os impactos ambientais, determinar os critérios do uso da trilha da Via Sacra, da trilha do Salão dos Negros, da trilha do Véu de Noivas e da trilha do Caldeirão localizadas no interior do PARNASI. Foram identificados impactos ambientais como lixo; alargamento das trilhas, clareiras, trilhas secundárias, fogueiras, árvores danificadas, animais domésticos, poluição sonora. Conclui-se que o parque encontra-se sem ferramentas eficientes de gestão, tais como planejamento e monitoramento das trilhas, infra-estrutura de mínimo impacto, programas de educação e interpretação ambiental, fiscalização, desapropriação das terras que estão no interior do parque; recursos humanos suficientes e capacitados. Para que os impactos negativos sejam minimizados é preciso implementar políticas públicas de cunho socioambiental que considere o ecoturismo como instrumento para o desenvolvimento sustentável da região, uma vez que, concomitante com a geração de emprego e renda para a comunidade local, conserva o meio ambiente.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

, Universidade Federal de Sergipe

Bióloga pela Universidade Federal de Sergipe (2005); Msc. em Agroecossistemas/UFS (2008), Professora substituta do Departamento de Biologia da UFS (2008), atuando principalmente nos seguintes temas: Educação e Interpretação Ambiental, Diagnóstico Rápido Participativo, comunidades rurais, percepção ambiental, Áreas Protegidas, indicadores de sustentabilidade, ecoturismo, planejamento, gestão ambiental e invertebrados.

, Universidade Federal de Sergipe

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Lavras (1994), mestrado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Lavras (1998) e doutorado em Engenharia Agrícola pela Universidade Estadual de Campinas (2002). Atualmente professora adjunta da Universidade Federal de Sergipe. Tem experiência na área socioambiental, com ênfase em Desenvolvimento Rural, atuando principalmente nos seguintes temas: biodiversidade, desenvolvimento rural, educação ambiental, planejamento ambiental e áreas protegidas.

, Universidade Federal de Sergipe

Graduanda em Engenharia Florestal da UFS.

Downloads

Publicado

2009-05-02

Edição

Seção

Conservação da Biodiversidade