Análise dos riscos de erosão costeira em uma praia localizada no Nordeste do estado do Pará

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2318-2881.2021.001.0007

Palavras-chave:

Turismo, Ocupação do Solo, Avanço do Mar

Resumo

Processos erosivos em Zonas Costeiras têm ocorrido de forma mais intensa devido às pressões originadas de atividades antrópicas nessas áreas, sendo decorrentes do processo histórico de uso e ocupação do solo e de atividades como o turismo não sustentável. Nesse contexto, o presente estudo teve como objetivo realizar um diagnóstico da percepção ambiental relacionada aos riscos da erosão costeira pelos frequentadores da praia do Maçarico, em Salinópolis/PA. Para isso, foi realizada uma pesquisa de caráter quali-quantitativo, na qual se utilizou questionários com perguntas fechadas de múltipla escolha, possibilitando caracterizar o perfil socioeconômico dos entrevistados, as formas de utilização da praia e a percepção com relação à erosão costeira. Os resultados demonstraram que os usuários são, em sua maioria, moradores do município e já frequentam a praia há mais de dez anos, além disso, muitos reconhecem que existe um processo de erosão costeira em estado avançado e percebem os riscos do avanço do mar no agravamento da erosão (mesmo sendo um processo natural) que, no entanto, é acelerada por outras causas como a construção de prédios próximos a praia, as ações antrópicas e as mudanças climáticas que atualmente é um fenômeno sentido a nível mundial. Diante disso, é necessário a implementação de um gerenciamento costeiro dessa praia pelo poder público e dado o cenário, medidas de conscientização ambiental são essenciais para a compreensão da dinâmica espacial da paisagem e conservação da Praia do Maçarico.

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Biografia do Autor

Cézar Di Paula da Silva Pinheiro, Instituto Tecnológico Vale

Graduado em Engenharia Ambiental & Energias Renováveis pela Universidade Federal Rural Da Amazônia (2020). Mestrando em Uso Sustentável de Recursos Naturais em Regiões Tropicais pelo Instituto Tecnológico Vale (ITV). Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho pela Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL) e em Gestão Ambiental pela União Brasileira de Faculdades (UniBF).

Ivana Cristina Correa Sarmento, Universidade Federal Rural da Amazônia

Formação técnica em Saneamento Ambiental pelo Instituto Federal do Pará (2015) e Bacharel em Engenharia Ambiental e Energias Renováveis pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2019). Áreas de interesse: Tecnologias sociais de Saneamento, Recursos Hídricos, Qualidade e Potabilidade da Água, Sociobiodiversidade em Comunidades Ribeirinhas, Ciclos Biogeoquímicos, Gestão e Gerenciamento de Resíduos Sólidos; Arquitetura Verde ou Sustentável; Recuperação e Restauração de Áreas Degradadas.

Douglas Silva dos Santos, Universidade Federal Rural da Amazônia

Graduado em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal Rural da Amazônia - Campus Capanema-PA e mestrando em Agronomia pelo Programa de Pós-Graduação em Agronomia - PGAGRO, na Universidade Federal Rural da Amazônia. Integra o Grupo de Pesquisa em Geotecnologias e Pedometria (GEOP) e o Grupo de Pesquisa em Engenharia, Ciência e Tecnologia da Amazônia (GECTAM), onde participou do Programa Institucional Voluntário de Iniciação Cientifica (PIVIC/UFRA), atuando em pesquisa na área das ciências ambientais, com ênfase em estudos sobre qualidade do solo e gestão de resíduos sólidos. 

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Publicado

2020-10-25

Edição

Seção

Uso Sustentável da Biodiversidade

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