Envolvimento e interesse local pela conservação da biodiversidade no Parque Estadual do Cantão

Autores

  • Angélica Beatriz Corrêa Gonçalves Universidade Federal do Tocantins
  • Adriana Malvasio Universidade Federal do Tocantins
  • Elineide Eugênio Marques Universidade Federal do Tocantins http://orcid.org/0000-0003-0223-6853
  • Talita Buttarello Mucari Universidade Federal do Tocantins

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2318-2881.2018.001.0004

Palavras-chave:

Área Protegida, Cerrado, Ictiofauna, Pressão Humana, Pescadores

Resumo

A perda da biodiversidade pela extinção de espécies, por meio de desmatamentos e outras práticas causadoras da destruição irreversível de ecossistemas, como a sobrepesca, vem ocorrendo, globalmente, em números crescentes. Diretrizes acordadas no âmbito da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) recomendam o estabelecimento de áreas protegidas como alternativa estratégica à perda da biodiversidade. O Sistema da Unidades de Conservação do Estado do Tocantins reflete o cenário brasileiro e de outras regiões tropicais, com níveis crescentes de ameaças, associados ao baixo conhecimento sobre biodiversidade e à incipiente efetividade de gestão. Neste artigo são abordados alguns aspectos da implementação do Parque Estadual do Cantão, analisando o ponto de vista das populações do entorno acerca do processo de consolidação da unidade. A pesca de captura é um problema global com aumento da perda de estoques. Pescadores locais percebem a importância da conservação dos ambientes naturais do parque como mantenedores dos estoques pesqueiros da região, no entanto, estão excluídos dos processos de implementação da unidade. A adoção de estratégias de longo prazo focadas na excelência de gestão e o estabelecimento de processos de avaliação do progresso de implementação, que inclua a participação dos stakeholders são propostas para garantir a consolidação do parque.

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Biografia do Autor

Angélica Beatriz Corrêa Gonçalves, Universidade Federal do Tocantins

Participou do XXVII Curso de Manejo de Áreas Protegidas realizado pela Colorado State University, em Fort Collins, Colorado, USA, no período de 5 de julho a 6 de agosto de 2017. Participou do XXXIV Curso Internacional de Áreas Protegidas y Corredores Biológicos: instrumentos para la adaptación y mitigación ante el cambio climatico, realizado en el CATIE, Costa Rica, del 3 al 26 de junio del 2013. Concluiu mestrado em Ciências do Ambiente pela UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS - UFT em março de 2013. Possui especialização em Administração e Manejo de Unidades de Conservação pelo IEF/ UEMG (2001).Possui especialização em Biologia pela Universidade Federal de Lavras (2001).É graduada em Ciências Licenciatura Plena Habilitação Biologia pela Universidade Estadual de Anápolis (1998), atual UEG. É Inspetora de Recursos Naturais, do quadro efetivo de servidores do Estado do Tocantins, atualmente lotada no Instituto Natureza do Tocantins, desde setembro de 2015.

Adriana Malvasio, Universidade Federal do Tocantins

Possui graduação em Graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (MACK), mestrado em Ciências Biológicas (Zoologia) pelo Departamento de Zoologia do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB/USP) e doutorado em Ciências Biológicas (Zoologia) pelo Departamento de Zoologia do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo(IB/USP). Fez pós-doutoramento no Laboratório de Ecologia Animal do Departamento de Biologia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiróz (Esalq/USP). Atualmente é professora associada da Fundação Universidade Federal do Tocantins/UFT, atuando nos cursos de Graduação em Engenharia Ambiental e nos Programas de Pós-graduação em Ciências do Ambiente e em Ecologia de Ecótonos. Tem experiência na área de Zoologia e Ecologia Animal, com ênfase em Quelônios e Crocodilianos.

Elineide Eugênio Marques, Universidade Federal do Tocantins

Graduada em Ciências Biológicas (UEM, 1986); mestrado em Ciências Biológicas - Zoologia (UFPR, 1993); e doutorado em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais (UEM, 1999). Professora associada da Universidade Federal do Tocantins. Atua na área de ciências ambientais e ecologia, com ênfase em manejo e conservação de recursos naturais e nos temas: ictiologia; biologia e ecologia de peixes e pesca de água doce; ecologia de reservatórios; impactos socioambientais e econômicos de grandes empreendimentos.

Talita Buttarello Mucari, Universidade Federal do Tocantins

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo (FFCLRP-USP / 1998), mestrado em Genética e Melhoramento Animal pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (FCAV - UNESP / 2002) e doutorado em Genética e Evolução pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar / 2006). Atualmente é Professora Associada I da Universidade Federal do Tocantins (UFT), atua no Curso de Graduação em Medicina e no Programa de Mestrado em Ciências da Saúde. Tem experiência nas áreas de Genética, Bioestatística e Qualidade de Vida e Saúde de Populações, trabalha principalmente com pesquisas quantitativas. Participa do Grupo de Pesquisa em Qualidade de Vida e Saúde da UFT (QUAVIS). É membro-presidente da Comissão de TCC e membro da Comissão de Avaliação Docente (COAD) do curso de Medicina da UFT.

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Publicado

2018-09-25

Edição

Seção

Gestão de Unidades de Conservação